Puccinelli e mais 10 estão na mira da Procuradoria por campanha antecipada

 Incluindo a de Puccinelli, há oito denúncias da Capital e três do interior do Estado, dos municípios de Jardim, Rio Verde e Sonora. Todas foram feitas neste ano.

A Procuradoria não divulga os nomes e nem detalhes das denúncias. Porém, no caso de André Puccinelli, as informações sobre a representação são públicas. A PRE abriu procedimento para investigar a possível promoção pessoal e abuso de poder. Os trabalhos estão em andamento.

A representação que se originou com a publicação de jornal publicitário distribuído em Corumbá está prestes a ganhar mais um elemento. Um relatório anual da Fundação Estadual de Cultura com a foto do governador vai se somar a documentação que já está nas mãos do procurador. O livro foi confeccionado com material considerado extravagante pelos petistas e contém a foto do governador.

Mesmo antes do PT encontrar o livro, a representação já estava bastante robusta. Havia o calendário do MS Forte (distribuído no meio do ano), as agendas do Detran e dois jornais publicitários do governo distribuídos, o de Corumbá e um de Jardim.

Waldemir Moka

A Procuradoria Regional Eleitoral informou ainda ter impetrado recurso contra a decisão do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) de extinguir ação por suposta propaganda antecipada do deputado federal Waldemir Moka (PMDB). No ano passado, ele lançou sua pré-candidatura ao Senado em evento na Assembleia Legislativa, transmitido pela TV da Casa de Leis.

Na época, a Justiça extinguiu a ação por falta das degravações do vídeo. Agora, a Procuradoria reapresentou a ação incluindo as degravações do material. O deputado Moka sempre negou a intenção de fazer campanha antecipada no lançamento de sua pré-candidatura ao Senado. Na avaliação dele, se tratava de um evento interno com prefeitos e lideranças de seu partido.