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Sidrolandia

Reinaldo descarta reduzir para 7% ICMS após acordo para JBS reabrir frigoríficos

Em junho, com a instabilidade no valor da arroba, o que resultou em aumento de 122% nas vendas de animais, o Governo reduziu o ICMS na venda de boi em pé.

Flávio Paes - Região News

22 de Outubro de 2017 - 20:43

O govenador Reinaldo Azambuja não atenderá a reivindicação das entidades que representam o setor pecuário pela redução de 12% para 7% da alíquota do ICMS na venda do boi em pé para abate fora do Estado.

Na avaliação de Reinaldo com o acordo firmado na última sexta-feira com a JBF que retomará a partir desta sexta-feira, os abates em seus seis frigoríficos no Estado, não há necessidade de retomar uma medida que foi tomada em caráter emergencial e temporário. “Depois das negociações firmadas com os representantes do JBS, não temos interesse de que os animais sejam vendidos para outras praças, mas, sim que seja abatidos e processados aqui”, argumenta Azambuja.

BENEFÍCIO PROVISÓRIO

Em junho, com a instabilidade no valor da arroba, o que resultou em aumento de 122% nas vendas de animais para praças como São Paulo, Goiás e Paraná, o Governo reduziu o ICMS na venda de boi em pé. O benefício (com a cobrança da alíquota de 7%) foi suspenso após 90 dias de vigência.

Com a formalização de um acordo que será registrado nesta segunda-feira (23), a agroindústria se comprometeu a retomar as atividades dos frigoríficos e continuar com as obras de novos empreendimentos em Dourados, Caarapó e Sidrolândia.

A empresa vai oferecer imóveis como garantia do valor de R$ 730 milhões que o Governo do Estado cobra de ressarcimento, valor referente à ICMS referente a incentivos fiscais concedidos a empresa que não honrou os compromissos de investimentos e geração de empregos. A CPI da Assembleia conseguiu bloquear judicialmente ativos da JBS neste montante que reagiu suspendendo a compra de gado e paralisando as atividades de seus frigoríficos no Estado, colocando em risco 20 mil empregos