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Sidrolandia

Repasse federal atrasa e paralisa obra no posto central iniciada há seis meses

O secretário municipal de Saúde, Nélio Paim, acredita que seja possível entregar o prédio reformado até o final do primeiro semestre.

Flávio Paes/Região News

25 de Janeiro de 2018 - 14:35

As obras de reforma da Unidade Central de Saúde, Acelino Roberto Ferreira, iniciadas em dezembro de 2016, ainda na gestão do ex-prefeito Ari Basso, estão paradas por atraso no repasse dos recursos do Ministério da Saúde, que até agora só liberou R$ 30 mil, que corresponde a aproximadamente 20% dos R$ 149.674,65 alocados em 2016, por intermediação do deputado federal Dagoberto Nogueira.

A empreiteira responsável, Jaqueline Cristina Zielinski Eireli - ME (a Nelsão Construtora), até agora só conseguiu receber a primeira medição e espera receber a segunda parcela de R$ 30 mil, para então retomar a obra e concluir o serviço. Pelo cronograma inicial, a reforma estaria pronta em seis meses. Desde junho, o prédio foi desocupado com a entrada em funcionamento da UPA (Unidade de Pronto Atendimento).

O secretário municipal de Saúde, Nélio Paim, acredita que seja possível entregar o prédio reformado até o final do primeiro semestre. A intenção é concentrar na unidade o CEM (Centro de Especialidades Médicas) e o centro de especialidades odontológicas. No prédio atual do CEM funcionará a Unidade Básica de Saúde da Família da área central, hoje abrigada na UBSF Cleide Piran.

A Nelsão Construtora venceu a licitação para reforma da Unidade Central ao custo de R$ 149.674,65 abaixo do custo inicial orçado em R$ 195 mil, sendo R$ 150 mil de recursos do Ministério da Saúde. Foi depositada em julho de 2016 na conta da Prefeitura a primeira parcela dos recursos no valor de R$ 29.992,71.

Está prevista a pintura do prédio, readequação da calha, troca das portas, colocação de uma cobertura na porta de acesso, instalação de blindex nos fundos, onde há um vão livre, para evitar que nos dias de chuva acabem entrando água no segundo pavimento.

Em outubro de 2015, por exemplo, depois de uma madrugada chuvosa, o posto ficou alagado, formando-se uma lâmina d'água de 15 centímetros no primeiro pavimento que escoou para o térreo. Foi feito um serviço emergencial para que o atendimento não fosse prejudicado.

No 1º andar, funcionava as salas de reuniões, laboratório, sala do planejamento familiar e de exame. As maiores goteiras eram na cozinha, por onde entrava a água da chuva, escorrendo pela parede, que ganharam um aspecto de sujeira lamacenta. Também foi preciso consertar o elevador que estava danificado o que prejudicava o atendimento dos cadeirantes, impossibilitados de chegar à sala do laboratório para coleta de material de exame, que ficava no andar de cima.