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Sidrolandia

Seguranças não confirmam versão de vítima sobre estupro em saguão da Igreja

A Polícia não encontrou sinais de arrombamento do portão ou que alguém tenha pulado o muro de dois metros.

Flávio Paes/Região News

11 de Janeiro de 2018 - 17:47

Os dois vigilantes que trabalham no Bairro Pé de Cedro e se revezam num ponto fixo em frente da Igreja, em depoimento a Polícia, não confirmam a versão da dona de casa F.A.L.C, 34 anos, de que durante seis horas (entre 22 horas de ontem e as 4 horas da madrugada desta quinta-feira) tenha sido vítima sexual no saguão da Igreja Nossa Senhora das Graças.

A Polícia não encontrou sinais de arrombamento do portão ou que alguém tenha pulado o muro de dois metros. Segundo o empresário Jaide Barbosa, integrante da comunidade católica local, dentro das instalações não foram encontrados vestígios de que alguém tivesse entrado no local.

De acordo com um dos vigilantes, que pediu para ter sua identidade preservada, por volta das 2h30 quando fazia a ronda de motocicleta pela Avenida Aroeira (ao passar em frente da casa da vítima) foi abordado por ela que estava em frente do portão.

A dona de casa disse que tinha sido do jogada para fora pelo marido e pediu ajuda dele para que pulasse o muro. Não mencionou em nenhum momento a agressão, muito menos ter sido estuprada por dois dos três agressores.

“Expliquei a ela que não era este o nosso trabalho. Estava nervosa, imaginei tratar-se de uma briga doméstica”, explica. Por volta das 4 horas, em nova ronda, voltou a ver a mulher, desta vez vestida com um roupão, aparentemente fazendo ligação de um orelhão. O vigilante e o seu companheiro de trabalho negam que durante toda a madrugada tenham ouvido algum pedido de socorro. No depoimento a Policia, a dona de casa disse que teria pedido socorro (após se safar dos seus algozes), mas foi ignorada.

A dona de casa F.A.L.C depois de prestar depoimentos na Delegacia, passou por exame de corpo delito (que vai confirmar se de fato foi estuprada) bastante nervosa, foi encaminhada para UPA (Unidade de Pronto Atendimento) para ser medicada e ficar sob observação.

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