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Sidrolandia

Serviços às famílias e de turismo crescem, mas setor cai 0,3% em setembro, diz IBGE

Foi o terceiro mês consecutivo de queda; em agosto, o volume do setor havia encolhido 1%, e em julho, 0,8%.

G1

17 de Novembro de 2017 - 16:19

O volume do setor de serviços ficou praticamente estável em setembro frente a agosto, com recuo de 0,3%, informou nesta sexta-feira (17) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números já consideram ajustes sazonais.

Foi o terceiro mês seguido de retração. Em agosto, o indicador havia encolhido 1%, e em julho, 0,8%.

Na comparação com setembro de 2016, o volume dos serviços prestados caiu 3,2%, mantendo a sequência de taxas negativas iniciada em abril de 2015. A série não considera ajustes sazonais.

Assim, no acumulado do ano, o setor apresenta contração de 3,7%, e em 12 meses, de 4,3%.

Por atividades

Na série com ajuste, apresentaram variação positiva em setembro os segmentos de serviços prestados às famílias (5,9%) e de transportes, serviços auxiliares de transportes e correio (0,3%).

As demais áreas tiveram queda. O volume dos serviços de informação e comunicação caiu 1,8%, enquanto os serviços profissionais, administrativos e complementares recuou 0,2% e o de outros serviços diminuiu 0,1%.

O agregado especial de atividades turísticas cresceu 2% em setembro frente a agosto, interrompendo uma série de cinco meses consecutivos de retração.

Receita do setor

A receita nominal do setor também ficou praticamente estável em setembro em relação a agosto, subindo 0,2% na série sem influências sazonais. Em comparação com setembro de 2016, houve aumento de 2,3%, ainda sem ajustes sazonais. A taxa acumulada no ano ficou em 1,7% e, em 12 meses, em 0,9%.

Resultado por região

As maiores altas do setor de serviços em setembro frente a agosto foram registradas no Distrito Federal e Alagoas (2,5%), Paraíba (0,8%) e Piauí (0,3%). Já as maiores quedas foram apuradas no Tocantins (-4,0%), Rondônia (-3,2%) e Mato Grosso do Sul (-2,4%).

Já na comparação com setembro de 2016, na série sem ajuste sazonal, os resultados positivos ficaram apenas com Mato Grosso (22,5%) e Paraná (5,7%). Já as maiores quedas ficaram com Sergipe (-14,3%), Tocantins (-12,9%) e Rondônia (-11,1%).