Sidrolandia
TRE recebe recurso contra Rigo e Onevan e remete ao TSE
Os deputados foram absolvidos sob a justificativa de terem sido perseguidos e sofrerem constrangimentos dentro do partido
Midiamax
20 de Julho de 2010 - 10:53
Os deputados foram absolvidos sob a justificativa de terem sido perseguidos e sofrerem constrangimentos dentro do partido. Argumento que, aliás, salvou outros parlamentares que trocaram de legenda quando já vigorava a Lei da Fidelidade, segundo a qual o mandato pertence ao partido e não ao político eleito.
Rigo e Onevan foram absolvidos por placares folgados, mas diferentes. Rigo recebeu 5 votos pela absolvição e só um pela cassação. Já Onevan recebeu quatro pela manutenção do mandato e dois pela perda. A diferença se explica pelo fato de que o juiz Ary Raghiant separou os dois votos. Ele entendeu que Rigo e Onevan enfrentaram situações diferentes no partido.
Rigo que era presidente regional da legenda foi deposto do cargo devido à intervenção do diretório nacional ocorrida por influência do deputado federal Dagoberto Nogueira. Já Onevan deixou a sigla para acompanhar Rigo. Ary Raghiant entendeu que Onevan não poderia tomar para si os problemas pelos quais passou o ex-dirigente do PDT. Assim votou pela cassação de Onevan e absolvição de Rigo.
O processo contra os dois parlamentares foi impetrado em outubro de 2009, pouco depois das desfiliações. Mas, o caso só começou a ser julgado em 07 de junho. Rigo e Onevan que só tem cinco meses de mandato na Assembleia tentarão a reeleição no pleito eleitoral de outubro.
Mesmo faltando pouco tempo para acabar o mandato dos dois parlamentares, o PDT promete insistir nos recursos judiciais por não concordar com o resultado do julgamento do TRE-MS. A sigla nega que tenha havido perseguições aos deputados que teriam trocado de legenda por mera conveniência política.