Sidrolandia
Turnê de Almir Sater que vai custar R$ 703 mil passa por Sidrolândia dia 15 com show na praça central
Com mais de 30 anos de carreira sólida e 10 discos solo gravados, Almir tornou-se um dos responsáveis pela preservação da viola de 10 cordas
Flávio Paes - Região News
19 de Novembro de 2017 - 19:44
O cantor Almir Sater vai se apresentar no próximo dia 15 de dezembro em Sidrolândia, a partir das 20 horas na Praça Porfirio de Brito. O espetáculo faz parte de uma turnê de 8 shows em comemoração aos 40 anos da criação de Mato Grosso do Sul. As apresentações, cada uma de 90 minutos, vão render a Almir R$ 703.592,00, R$ 88 mil por show, cachê que será pago pela Fundação Estadual de Cultura.
A turnê do projeto 40 anos de Mato Grosso do Sul, começou no último dia 14, véspera de feriado, quando Sater se apresentou na Praça das Américas em Rio Verde. No dia 15, feriado da Proclamação da República, o show foi no Parque dos Ervais em Ponta Porã. No dia seguinte, 16 de novembro, a turnê chegou a Jardim, com o show na Praça Evandro Basso.
Dia 30, Sater se apresentará no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo em Campo Grande. Dia 15 de dezembro estará em Sidrolândia; dia 19, no Centro de Eventos em Nova Andradina; dia 20 na Praça Antônio João em Dourados e o ciclo se completa em São Gabriel do Oeste.
Quem é Almir?
Almir Eduardo Melke Sater, é um violeiro, compositor, cantor e instrumentista brasileiro. Gravou seu primeiro disco solo "Estradeiro" em 1981 pela Continental. Participou de diversos shows e festivais de música. Porém em 1990 - ao aceitar convites para representar em novelas, "personagens de violeiro" teve sua grande oportunidade de se tornar conhecido nacionalmente e assim dar continuidade a sua real profissão: Compositor e Violeiro até os dias atuais.
Seu estilo caracteriza-se pelo experimentalismo e sua música é classificada como atemporal. Agrega uma sonoridade tipicamente caipira da viola de 10 cordas e também com influências das culturas fronteiriças do seu estado, como a música paraguaia e andina. E o resultado é único: ao mesmo tempo reflete traços populares e eruditos, despertando atenção de públicos diversos.
Com mais de 30 anos de carreira sólida e 10 discos solo gravados, Almir tornou-se um dos responsáveis pela preservação da viola de 10 cordas, sendo reinventada, o músico acrescentou um toque mais sofisticado ao instrumento, temperado com estilos estrangeiros como o blues, o rock e o folk, uma mistura de música folclórica, erudita e popular, considerada atemporal. O seu último CD, 7 Sinais (2006), traz um repertório eclético e inovador e conta com participações especiais dos sanfoneiros Dominguinhos e Luiz Carlos Borges.