Zeca atinge 43% de rejeição, dobro do índice de André Puccinelli

 Em seguida, com 10 pontos percentuais atrás, vem a senadora Marisa Serrano, do PSDB. O governador André Puccinelli tem 23%.

Na disputa direta, entre o atual e o ex-governador, Puccinelli venceria as eleições, se a votação fosse hoje, com 54% contra 36% do petista. No cenário, em que Marisa Serrano é incluída, ela tem 8% das intenções de voto. Zeca perde 4 pontos e André um ponto percentual. 4% votariam em branco ou anulariam o voto e 5% se dizem indecisos.

Distribuída por regiões, a pesquisa mostra que o eleitor que mais rejeita Zeca do PT está em Campo Grande, cidade que André administrou por dois mandatos e elegeu seu sucessor, Nelsinho Trad. O percentual de rejeição do ex-governador, 44%, é igual no Vale do Ivinhema e no Bolsão.

O menor índice de rejeição do candidato a governador pelo PT está na região Sudoeste, 30%, seguida pelo Pantanal com 33% e o Conesul com 38%. Na Grande Dourados Zeca tem 40% e na região Norte 43%.

No quadro das intenções de voto, se as eleições – marcadas para outubro- fossem hoje, André venceria em seis das oito regiões do Estado, empataria em uma e perderia, por apenas 1 ponto percentual no Pantanal, onde a principal cidade, Corumbá, é administrada pelo PT.

O Ibrape separou os números de Campo Grande e do interior. Na capital, André Pucinelli tem 57% dos votos, contra 33% de Zeca. No interior, o atual governador alcançaria 52% e o ex-governador 37%. Segundo a pesquisa, é no Bolsão que o governador tem a maior vantagem sobre seu adversário: são 21 pontos percentuais na frente do petista.

Avaliação do governo

A pesquisa, realizada entre os dias 8 a 14 de abril, com 1.647 eleitores e registrada no TRE-MS sob o número 6.706/2010, confere 61% de ótimo e bom no quesito avaliação da administração do governador André Puccinelli. Consideram o governo regular 29%, 9% ruim ou péssimo e 1% não soube responder.

Desde agosto do ano passado, a avaliação do governo Puccinelli vem numa curva ascendente. Naquele mês tinha 50% de aprovação. Manteve o mesmo índice em outubro de 2009, pulou para 56% no mês seguinte e alcançou 61% em março deste ano. Marca que manteve em abril agora.

Na outra ponta, dos eleitores que reprovam sua administração, o índice caiu. Tinha 18% em agosto de 2009 e agora, em abril deste ano, registrou 9%. O regular também teve queda. Saiu de 35% em outubro do ano passado para 29% agora.