Wilson Aquino
Pais, eduquem! Senão, a escola doutrina!
Nos últimos anos, a influência da esquerda brasileira nas escolas, desde o ensino básico até as universidades, tem se intensificado de forma alarmante.
Wilson Aquino
25 de Março de 2025 - 10:02

Nos últimos anos, a influência da esquerda brasileira nas escolas, desde o ensino básico até as universidades, tem se intensificado de forma alarmante. Sob a falsa bandeira do “pensamento crítico”, há uma estratégia clara de doutrinação de crianças, adolescentes e jovens, incutindo neles valores que questionam e subvertem a família, a moral e os princípios espirituais. Essa agenda segue um modelo político já experimentado em outros países que, ao longo do tempo, sucumbiram a regimes socialistas e autoritários.
A Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) são claras ao estabelecerem que a educação deve estar a serviço do desenvolvimento integral da criança e do jovem, e não ser usada como ferramenta de manipulação ideológica. No entanto, a realidade mostra o contrário. Professores ativistas utilizam salas de aula para promover suas ideologias, desrespeitando a autoridade dos pais e substituindo a formação familiar por discursos carregados de viés político e social.
Muitos jovens que ingressam em universidades públicas chegam despreparados – como livros em branco - para enfrentar a avalanche ideológica a que serão expostos. Não é coincidência que símbolos como Che Guevara — um assassino confesso, responsável por execuções em massa e perseguições a minorias, incluindo homossexuais — sejam amplamente cultuados nesses ambientes. O mesmo ocorre com a defesa irrestrita de grupos extremistas, como o Hamas, que promove atentados terroristas e violações graves aos direitos humanos, incluindo estupros e assassinatos de mulheres e crianças.
Se esse processo de doutrinação já é visível no ensino superior, ele começa muito antes, ainda na infância. Crianças em idade escolar têm sido alvo de professores que as encorajam a “descobrir sua identidade de gênero”, sem o conhecimento dos pais. A ideologia de gênero, amplamente criticada por especialistas e rejeitada em diversos países, tem sido imposta como se fosse uma verdade absoluta, desconsiderando princípios científicos e psicológicos fundamentais.
A responsabilidade dos pais nunca foi tão crucial. Se eles não instruírem seus filhos em casa, ensinando valores morais sólidos, princípios éticos e uma visão crítica sobre a realidade político/social, a escola fará isso por eles — e não necessariamente da melhor maneira. A família deve ser a primeira instituição educativa da criança, preparando-a para questionar discursos prontos e resistir à imposição de ideologias destrutivas.
Educar não é apenas ensinar matemática, português ou ciências. É formar caráter, ensinar o que é certo e errado, falar sobre política sob uma perspectiva crítica, discutir os perigos das drogas, sexo e do álcool, e reforçar a importância dos princípios espirituais e morais que sustentam uma sociedade saudável.
Se a sociedade brasileira, majoritariamente conservadora, não reagir, veremos o país seguir o mesmo caminho de nações como a Venezuela, onde a doutrinação foi o primeiro passo para a destruição da economia, da liberdade e dos direitos individuais.
Portanto, pais, abram os olhos! Eduquem seus filhos com sabedoria, fornecendo a eles um alicerce sólido para que não sejam presas fáceis de professores militantes, universidades aparelhadas e uma mídia comprometida com projetos políticos de poder. O futuro do Brasil depende dessa conscientização. Não deixemos que o país seja tomado por ideologias que já provaram ser destrutivas em outras partes do mundo.
A Bíblia é clara ao estabelecer que a responsabilidade de ensinar os filhos recai, em primeiro lugar, sobre os pais. Em Provérbios 22:6, está escrito: "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele." Ele ressalta a importância de uma base sólida, desde a infância, para que os filhos cresçam firmes em princípios corretos e não sejam levados por ventos de falsas doutrinas. Quando os pais negligenciam essa função, deixam seus filhos vulneráveis a influências externas que podem distorcer seus valores e afastá-los da verdade.
Além disso, Deuteronômio 6:6-7 orienta os pais a ensinarem diligentemente os mandamentos de Deus a seus filhos: "Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos e delas falarás sentado em tua casa, andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te." A educação moral e espiritual não pode ser delegada inteiramente a escolas ou governos, pois Deus confiou essa missão primeiramente à família. Quando os lares se tornam fracos espiritualmente, abre-se espaço para que ideologias contrárias aos princípios divinos dominem a mente das crianças e dos jovens.
O apóstolo Paulo também advertiu sobre os perigos da influência secular sobre os cristãos. Em Colossenses 2:8, ele exorta: "Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo."
Autoridades gerais de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias ensinam que a família é a base de um plano divino e que os pais têm o dever sagrado de educar seus filhos na retidão. No documento A Família: Proclamação ao Mundo, emitido pela Primeira Presidência e o Quórum dos Doze Apóstolos, está declarado: “Os pais têm o sagrado dever de criar seus filhos com amor e retidão, prover suas necessidades físicas e espirituais, ensinar-lhes a amar e servir uns aos outros, a guardar os mandamentos de Deus e a ser cidadãos responsáveis da sociedade.” Essa instrução deixa claro que os pais não podem delegar essa responsabilidade a terceiros, especialmente quando há riscos de que seus filhos sejam ensinados de maneira contrária aos princípios do evangelho.
O Élder Jeffrey R. Holland, do Quórum dos Doze Apóstolos, enfatizou em um discurso que “o mundo tentará de todas as formas desviar nossos jovens do caminho certo, oferecendo filosofias que distorcem a verdade e tentando normalizar comportamentos que são contrários aos mandamentos de Deus. O melhor antídoto para isso é um lar onde o evangelho de Jesus Cristo seja ensinado com amor, onde a oração e o estudo das escrituras sejam constantes.” Ele reforça que as crianças e os jovens precisam de uma base firme na fé para que, ao enfrentarem ideologias seculares e contrárias ao evangelho, tenham convicção suficiente para rejeitá-las.