Agronegócio
Obras do complexo da Inpasa já estão gerando 1.200 empregos
A partir de outubro, quando começar a funcionar, a planta terá capacidade para produzir por ano 800 milhões de litros de etanol por ano.
Redação/Região News
15 de Fevereiro de 2024 - 08:56
A Inpasa vai investir R$2,3 bilhões na implantação de um complexo industrial de 170 mil metros quadrados numa área de 97 hectares às margens da BR-060, saída para Campo Grande.
A unidade terá capacidade para processar por ano 2 milhões de toneladas de grãos, 1,5 milhão de toneladas de milho (volume 50% maior que a produção local) e 500 mil toneladas de sorgo, cultura que segundo o presidente do Sindicato Rural Paulo Stefanello, será uma nova alternativa de cultivo para os produtores na entressafra da soja.
Na semana passada, o governador Eduardo Riedel, acompanhado da ministra do Planejamento, Simone Tebet, da senadora Teresa Cristina e do presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Claro, esteve no canteiro de obras da Inpasa para a entrega da licença ambiental de instalação da segunda etapa das obras do complexo industrial.
A partir de outubro, quando começar a funcionar, a planta terá capacidade para produzir por ano 800 milhões de litros de etanol por ano: 450 mil toneladas de DDGS, proteína vegetal livre de enxofre e contaminantes para toda cadeia de nutrição animal, bovinocultura de corte e de leite, suínos, aves, peixes e pets; e óleos vegetais para diversos segmentos, incluindo alimentação animal, humana e para a agricultura; 44 mil toneladas óleo e 400 GWH de energia elétrica, a partir da transformação da água em vapor.
Segundo o vice-presidente da empresa, Rafael Ranzolin, para garantir o cumprimento do cronograma de obras, foram contratados 1.200 funcionários e a previsão é de que haja o recrutamento de mais 800 na fase final do projeto.
A indústria terá 350 funcionários, enquanto o posto de combustível e centro de serviços da Rodobras, vai garantir 110 empregos diretos e 60 indiretos. O início da produção de etanol e a venda no posto de combustível da Rede Rodobras dependerá do licenciamento da Agência Nacional de Petróleo.