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Brasil

Levantamento aponta que exportações de soja do Brasil devem cair em 2024

Dourados News

24 de Março de 2024 - 18:17

Levantamento aponta que exportações de soja do Brasil devem cair em 2024
Total deve chegar a 94 milhões de toneladas em 2024, contra 101,86 milhões em 2023. Foto: Aprosoja Brasil/Reprodução

O corte recente na estimativa de Safras & Mercado para a produção brasileira de soja trouxe poucas alterações no quadro de oferta e demanda. As exportações de soja do Brasil deverão totalizar 94 milhões de toneladas em 2024, contra 101,86 milhões em 2023, o que representa uma queda de 7,7%.

A previsão, divulgada por Safras & Mercado, faz parte do quadro de oferta e demanda brasileiro. No relatório anterior, divulgado em fevereiro, a projeção era também de 94 milhões de toneladas.

Safras indica esmagamento de 54,3 milhões de toneladas em 2024, contra 53,74 milhões de toneladas em 2023, o que representa uma elevação de 1%. Não houve alteração na previsão na comparação com fevereiro.

A consultoria indica importação de 650 mil toneladas em 2024, contra 181 mil toneladas em 2023. Em relação à temporada 2024, a oferta total de soja deverá recuar 6%, passando para 154,317 milhões de toneladas.

A demanda total está projetada por Safras em 151,3 milhões de toneladas, recuando 5% sobre o ano anterior. Desta forma, os estoques finais deverão cair 40%, passando de 5,066 milhões para 3,017 milhões de toneladas.

Farelo e óleo de soja

A Safras & Mercado trabalha com uma produção de farelo de soja de 41,68 milhões de toneladas em 2024, um aumento de 1% em relação a 2023. As exportações deverão cair 7%, para 21 milhões de toneladas, enquanto o consumo interno está projetado em 18,5 milhões, aumentando 3%. Os estoques deverão subir 81% para 4,88 milhões de toneladas.

A produção de óleo de soja deverá ficar praticamente estável em 10,96 milhões de toneladas. O Brasil deverá exportar 1,5 milhão de toneladas, com queda de 36%. O consumo interno deve subir 10% para 9,5 milhões de toneladas. O uso para biodiesel deve aumentar 18% para 5,2 milhões de toneladas. A previsão é de estoques recuando 4% para 535 mil toneladas.