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Governo investe R$ 9,6 bi em rodovias e revitaliza BR-163
A BR-163, uma das principais vias de escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste.
Folha de Campo Grande
22 de Novembro de 2024 - 09:36
O governo federal anunciou um ambicioso plano de revitalização das rodovias brasileiras, com investimentos de R$ 9,6 bilhões nos próximos anos. A medida, que inclui a revisão de 14 contratos de concessão, visa modernizar a infraestrutura do país, estimular a economia e atender às demandas de regiões economicamente importantes.
O programa, idealizado pelo Ministério dos Transportes, tem como foco principal a renegociação de contratos considerados “estressados”, ou seja, aqueles que apresentam problemas de execução ou atrasos nas obras. A BR-163, uma das principais vias de escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste, receberá um investimento de R$ 9,6 bilhões para a conclusão das obras de duplicação.
A iniciativa conta com o apoio do Tribunal de Contas da União (TCU), que autorizou a renegociação dos contratos sem a necessidade de novas licitações. Essa flexibilidade permitirá agilizar os processos e garantir a continuidade das obras.
“A gente observa que essas rodovias estão exatamente na região economicamente mais pujante do país e elas estavam com obras paralisadas, com baixo investimento, ou seja, atrasando o desenvolvimento do país”, disse Renan Filho.
Essa renovação dos contratos foi condicionada a medidas como a renúncia de processos judiciais, a antecipação de cronograma e garantia de execução das obras, além da modernização das cláusulas de acordo com as atuais políticas públicas e regras objetivas para eventual descumprimento.
Cabe à ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) a fiscalização dos contratos e a avaliação técnica da execução das obras.
Em junho, petista sobrevoou o Pantanal junto ao governador Eduardo Riedel (PSDB) e as ministras Simone Tebet (Planejamento) e Marina Silva (Meio Ambiente), no ápice dos incêndios florestais que assolaram o bioma. Além disso, assegurou uma nova política de manejo integrado do fogo combina conhecimentos técnicos, científicos e tradicionais, permitindo o uso controlado do fogo em atividades agropecuárias.
