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CAMPO GRANDE

Mulher morta ao trocar tiros com a PM há um mês fez refém motociclista de aplicativo

A vítima aceitou e foi até o endereço informado, mas ao chegar para pegar a passageira, percebeu que se tratava de uma emboscada.

Redação/Região News

27 de Agosto de 2024 - 14:09

Mulher morta  ao trocar tiros com a PM há um mês fez refém  motociclista de aplicativo
Priscila Braga dos Santos. Foto: Reprodução/Facebook

Priscila Braga dos Santos, a mulher de 32 anos morta ao trocar tiros com a Polícia Militar na BR-060, em Campo Grande, já havia feito um motociclista de aplicativo refém há cerca de um mês. Na ocasião, a vítima foi espancada, teve um dente quebrado e a motocicleta roubada.

Na delegacia, o rapaz contou que recebeu uma ligação às 4h do dia 19 de julho. Do outro lado da linha, uma mulher, Priscila Braga, solicitava uma corrida da Vila Nhanhá ao Bairro Tijuca. A vítima aceitou e foi até o endereço informado, mas ao chegar para pegar a passageira, percebeu que se tratava de uma emboscada.

No imóvel da Nhanhá, havia cinco homens esperando. Os suspeitos disseram que pegariam a moto da vítima e depois a devolveriam. Na sequência, o trabalhador relatou que foi espancado por um dos homens e mantido preso no local até as 16h daquele dia.

Ele foi libertado, e os suspeitos prometeram devolver a moto posteriormente. Contudo, no dia 24, os mesmos suspeitos coagiram a vítima a pagar R$ 500 pelo veículo CG Titan. Foi então que o homem decidiu procurar a delegacia de polícia.

Envolvida neste caso, Priscila já tinha diversas passagens pela polícia desde a adolescência, por tráfico, roubo e tentativa de homicídio. Conduzindo um carro furtado, ela foi morta em confronto a tiros com a Polícia Militar na noite de domingo (25).

Conforme a PM, a Força Tática estava em patrulhamento pela Avenida Gunter Hans quando recebeu a informação de que um carro com registro de furto seria levado para a região de fronteira. Com o número da placa e o modelo do veículo em mãos, a equipe policial encontrou o Ford Fiesta na saída da cidade, na BR-060, com os faróis desligados.

Os policiais tentaram abordar a motorista, mas ela acelerou e houve perseguição. Ao parar no acostamento, a suspeita saiu com uma arma de fogo em punho. Mesmo recebendo ordem para largar o revólver, segundo o registro policial, ela atirou contra os policiais, momento em que o sargento, comandante da equipe, revidou.