CAMPO GRANDE
Polícia Federal fecha empresas de segurança privada que atuavam ilegalmente
Em Campo Grande, 16 empresas foram fiscalizadas nesta quinta.
Campo Grande News
24 de Maio de 2024 - 08:33
Operação contra atuação ilegal de empresas de segurança privada, deflagrada em todo o Brasil, a "Segurança Legal VIII", fechou dois estabelecimentos clandestinos em Campo Grande, nesta quinta-feira (23). A ação só não foi realizada no Rio Grande do Sul, em razão das enchentes que atingem a região.
Segundo a Polícia Federal, responsável pela fiscalização desses estabelecimentos, foram 16 empresas e 15 vigilantes alvos de vistorias na Capital. "Foram feitos dois autos de encerramento de empresas clandestinas", disse a PF. Dos vigilantes vistoriados, todos estavam em situação regular.
No Brasil, somente empresas de segurança privada autorizadas pela Polícia Federal podem prestar serviços e contratar vigilantes. A operação Segurança Legal é "rotineira" e acontece há 7 anos. Durante os procedimentos, os policiais checam documentações obrigatórias pela Polícia Federal para que empresas e profissionais atuem naquele ramo.
"Você tem um estabelecimento e quer se cercar de mais segurança, então contrata alguém. O que acontece é que por falta de informação as pessoas contratam quem um dia fez um curso de vigilante e não se reciclou", explica a delegada da Polícia Federal, Flávia Renata Matos.
A reciclagem, de acordo com Flávia, é feita a cada dois anos. "O vigilante, quando ele frequenta as escolas, tem aula de tiro, de defesa pessoal e aprende toda a doutrina para atuar na segurança. A carteira dele tem validade de dois anos e é necessária a reciclagem. É um curso diferente para cada ocupação: como a vigilância patrimonial, carro-forte ou segurança pessoal", pondera.