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Economia

Bolsa tomba e perde os 100 mil pontos; Petrobras cai mais de 5%

Na quarta-feira, o principal índice de ações da bolsa subiu 0,73%, a 102.807 pontos.

G1

17 de Junho de 2022 - 10:47

Bolsa tomba e perde os 100 mil pontos; Petrobras cai mais de 5%
Com sete quedas seguidas, a bolsa volta a ter recuo de 2,12% no ano. — Foto: SUAMY BEYDOUN/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO

O Ibovespa , principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo, a B3, volta a operar em forte queda nesta sexta-feira (17), após uma breve trégua na sequência negativa. O mercado se ajusta, por aqui, ao clima negativo registrado nos mercados externos na véspera, quando o dia de Corpus Christi deixou a bolsa brasileira fechada.

Às 11h22, o Ibovespa recuava 3,50%, a 99.512 pontos. Veja mais cotações.

Perto do mesmo horário, as ações da Petrobras recuavam mais de 5%, após a estatal anunciar nova alta nos preços dos combustíveis.

Já o dólar tem mais um dia de alta acentuada.

Na quarta-feira, a bolsa fechou em alta de 0,73%, a 102.807 pontos, interrompendo uma sequência de oito quedas seguidas. Com o resultado, o recuo da semana é de 2,54% e de 7,67% no mês. No ano, o índice tem queda de 1,92%.

O que está mexendo com os mercados?

O dia 'espremido' entre o feriado e o final de semana é de ajuste após o clima negativo nos mercados externos no dia de Corpus Christi. Os investidores ainda repercutem as altas, na última quarta-feira, das taxas de juros do Brasil e dos Estados Unidos.

Por lá, o Federal Reserve decidiu subir os juros em 0,75 ponto percentual – a maior elevação desde 1994 – para a faixa entre 1,5% e 1,75%. O reajuste acima do que havia sido sinalizado pelo Fed na reunião anterior mostra que será intensificada apolítica monetária para combate à inflação americana.

Por aqui, o Banco Central elevou a Selic em 0,50 ponto percentual, para 13,25%, após a inflação ter desacelerado em maio e o BC ter sinalizado na ata da reunião de maio um ajuste adicional de menor magnitude em relação ao ritmo de elevação de 1 ponto percentual adotado até então.