SIDROLÂNDIA- MS
Bombeiros suspendem interdição do Pedro Aleixo e 1.200 estudantes voltam às aulas
A interdição de sete salas foi suspensa, e, a partir de amanhã, as aulas presenciais para 1.200 alunos serão retomadas.
Redação/Região News
26 de Novembro de 2024 - 14:15
Nesta terça-feira, uma equipe do Corpo de Bombeiros retornou à Escola Municipal Pedro Aleixo para realizar novas vistorias após os reparos efetuados pela equipe de manutenção da Secretaria de Educação, que seguiu as orientações técnicas da corporação. A interdição de sete salas foi suspensa, e, a partir de amanhã, as aulas presenciais para 1.200 alunos serão retomadas. Os estudantes do 1º ao 5º ano ficaram 10 dias com atividades pedagógicas domiciliares, enquanto os do 6º ao 9º ano passaram 5 dias nesse formato, contabilizados como dias letivos.
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Apesar da suspensão da interdição, permanece a notificação dos bombeiros exigindo a instalação de hidrantes, uma obrigação legal para prédios com mais de 900 metros quadrados. No entanto, segundo a Secretária de Educação, não há tempo hábil para instalar os equipamentos, pois um decreto vigente impede novas licitações durante o período de transição para a próxima gestão.
Desde a interdição, equipes de manutenção da Secretaria de Educação, sob supervisão de uma engenheira, realizaram diversos reparos, incluindo a troca de telhas, reparação de fissuras nas paredes, revisão das instalações elétricas e limpeza das calhas entupidas com folhas. Essas condições (telhas quebradas e calhas obstruídas) contribuíram para o alagamento das sete salas interditadas há duas semanas pelos bombeiros.
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De acordo com Franciane Trindade, após a última revisão elétrica feita por um eletricista da Prefeitura e a emissão de uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) pela engenheira responsável, atestando a segurança do prédio, foi solicitada uma nova vistoria ao Corpo de Bombeiros.
Outras intervenções
Além do Pedro Aleixo, as equipes de manutenção também atuaram nas escolas Natália Moraes, Porfíria do Nascimento e Valério Carlos Costa.
O Ministério Público, por sua vez, exige providências em relação a dois Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), o Cantinho Feliz e o Irmã Demétria, que também permanecem interditados. Estão em curso duas ações judiciais do MP cobrando soluções do município.
No caso do Cantinho Feliz, a solução emergencial será a locação de um prédio para atender 200 crianças até a conclusão da reforma do atual. Já a reforma do Irmã Demétria, orçada em R$ 450 mil, foi adiada para 2025 devido à falta de dotação e recursos no orçamento deste ano.
Na semana passada, a promotora Janeli Basso cobrou da atual gestão da Secretaria de Educação e da equipe de transição indicada pelo prefeito eleito, Rodrigo Basso, ações coordenadas para a execução de reparos emergenciais nas escolas municipais. A promotora destacou a necessidade de que, em fevereiro de 2025, quando inicia o próximo ano letivo, todas as escolas municipais apresentem condições de segurança aprovadas pelo Corpo de Bombeiros.
Segundo a promotora, a maior crítica ao município é que as providências só foram tomadas após a interdição de três escolas, ignorando as notificações emitidas pelos bombeiros no início do ano.