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Economia

Comerciários da Capital terão piso de R$ 647

O piso salarial da categoria sobe de R$ 610,00 para R$ 647,00 para os empregados em geral

Assessoria de Imprensa

19 de Novembro de 2010 - 14:48

Os empregados no comércio lojista de Campo Grande (shopping e área central) terão reajuste acima da inflação a partir de novembro. O piso salarial da categoria sobe de R$ 610,00 para R$ 647,00 para os empregados em geral. O piso dos caixas sobe para R$ 663,00; os comissionados passarão a ganhar piso de R$ 738,00, enquanto os auxiliares, R$ 593,00. O menor piso ficou para os officie boy e “assemelhados”, com piso de R$ 540,00.

As informações são de Idelmar da Mota Lima, presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande – SEC/CG, que fechou o acordo ontem pela manhã com a classe patronal. Eles acordaram também a abertura no feriado de amanhã (sábado). Os lojistas, tanto do shopping Campo Grande como da área central terão que pagar R$ 45,29 para cada empregado no fim do dia de trabalho que não deverá ultrapassar 6 horas. Além disso, ficará obrigado também a dar uma folga na próxima semana.

O acordo que selou a Convenção Coletiva de Trabalho 2010/2011, a partir de 1º de novembro, contou com as presenças das seguintes autoridades patronais: Edison Ferreira de Araújo, presidente da Fecomécio (Federação do Comércio de Mato Grosso do Sul); Leila Dada e Cyntia Raslan, da Associação dos Lojistas do Shopping Campo Grande; Antônio Carlos Paluri, do CDL; João Carlos Polidoro, da Associação Comercial de Campo Grande e Fernando Camilo, da Fecomércio.

Idelmar da Mota Lima, presidente do sindicato dos comerciários considerou “ótimo” o acordo, uma vez que houve um avanço de mais de 2% acima da inflação. Ele informou que para quem ganha acima da inflação, o percentual de reajuste será de 6.50%. As categorias, segundo ele, fecharam acordo também sobre os feriados de 2011. Já ficou estabelecido os feriados que serão negociados mediante o pagamento especial de 7% aos funcionários e os que o setor ficará fechado para que os empregados possam gozá-los com seus familiares.