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Economia

Dólar cai pelo 3° pregão seguido e chega a R$ 4,80

Na sexta, a moeda norte-americana fechou a R$ 4,8729, acumulando queda de 3,64% na semana.

G1

23 de Maio de 2022 - 09:35

Dólar cai pelo 3° pregão seguido e chega a R$ 4,80
Cédulas de dólar e real nas mãos de uma pessoa — Foto: Sergio Moraes/Reuters

O dólar caía pela terceira sessão consecutiva frente ao real nesta segunda-feira (23), negociado abaixo de R$ 4,85

Às 10h21, a moeda norte-americana era vendida a R$ 4,8086, em queda de 1,32%. Veja mais cotações.

Na sexta-feira, o dólar fechou em queda de 0,89%, a R$ 4,8729. Com o resultado, acumulou queda de 3,64% na semana. Na parcial do mês, acumula recuo de 1,41%. No ano, tem desvalorização de 12,59% frente ao real.

O que está mexendo com os mercados?

Nos mercados, permanecem preocupações de que a alta da inflação e o aperto dos juros possam provocar uma desaceleração da economia global.

As bolsas da Europa e os preços do petróleo eram negociados em alta nesta segunda-feira. Na China, os contratos de minério de ferro de referência na China subiram cerca de 7%, depois que a Índia aumentou as tarifas de exportação de algumas commodities para conter as crescentes pressões inflacionárias.

Na China, as bolsas fecharam em baixa depois de Pequim informar 99 novos casos de Covid-19 - maior contagem diária na capital durante o surto atual.

A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, disse nesta segunda que o BCE provavelmente tirará sua taxa de depósito do território negativo atual até o final de setembro e poderá aumentá-la ainda mais se prever que a inflação vai se estabilizar em 2%.

Por aqui, o Banco Central não irá divulgar o habitual relatório semanal Focus com as projeções do mercado financeiro para a economia devido à greve dos servidores.

Na agenda da semana, destaque para a divulgação da prévia da inflação de maio nesta terça-feira e para a expectativa de votação do na Câmara dos Deputados de projeto que limita a 17% a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é um tributo estadual, sobre combustíveis, energia, telecomunicações e transportes coletivos.