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Economia

MS já tem 74% da área de soja plantada com transgênicos

O crescimento da adesão à tecnologia tem crescido em ritimo acelerado desde que o plantio foi autorizado no País

Conjuntura Online

28 de Dezembro de 2010 - 16:00

Mato Grosso do Sul já tem pelo menos 74% da área de soja plantada no Estado com sementes transgênicas e estã entre as regiões do País onde as sementes geneticamente motificadas já ocupam 67% das plantações de soja, milho e algodão.

A informação foi publicada na manhã de hoje pelo site G1 e sugere que a redução dos custos de produção e o aumento da demanda são fatores que têm incentivado a utilização das três únicas commodities do País em que a modificação genética pode ser utilizada. O crescimento da adesão à tecnologia tem crescido em ritimo acelerado desde que o plantio foi autorizado no País.

Conforme a reportagem, na safra 2010/2011, mais da metade de toda a área semeada conta com a tecnologia transgênica. Do total de 37,54 milhões de hectares com plantação de soja, milho e algodão, cerca de 67%, ou 25,29 milhões de hectares, correspondem a produção transgênica, segundo levantamento da consultoria Céleres. Um hectare equivale a 10.000 metros quadrados.

Entre as três commodities cuja produção transgênica é permitida, a soja tem a maior área plantada, bem como a mais expressiva adesão à tecnologia. Do total de 23,61 milhões de hectares de plantação do produto, 75% contam com sementes modificadas. Na safra 2003-2004, quando o plantio foi regulamentado, a adesão à tecnologia era de 22,1% do total de terras onde a soja era cultivada.

Já na safra que será colhida em 2011 essa percentual chega a 75,3%. A produção da oleaginosa foi a primeira a receber autorização da CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança), do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Mato Grosso do Sul possui ainda 24,8% da área de algodão e 78,9% da área de milho plantados com sementes transgênicas.

"Não há restrições de produtores quanto ao uso de sementes transgênicas. A vantagem financeira é substancial. O uso de água, de diesel e até a emissão de CO2 na atmosfera são reduzidos. Não há motivos para que os produtores não optem por essa tecnologia", disse Alda Lerayer, diretora-executiva do Conselho de Informações de Biotecnologia, PhD em genética molecular de plantas.