Economia
Sindicalistas pressionam por correção do IR e mínimo de R$ 580
Ressaltamos que naquele acordo já estava previsto que a correção da tabela do imposto seria revista para 2011
Dourados Agora
17 de Janeiro de 2011 - 15:54
As Centrais Sindicais, Força Sindical, CUT, UGT, Nova Central, CGTB, CTB, farão amanhã (18 de janeiro) manifestações em diversas cidades cobrando a correção da tabela do Imposto de Renda e salário mínimo de R$ 580.
Em São Paulo, a concentração será às 10h30, no vão livre do Masp (Av. Paulista, 1578), em seguida acontece uma passeata até o TRF (Tribunal Regional Federal), na avenida Paulista, nº 1842.
Vale lembrar que depois de manter a política de correção anual da tabela do Imposto de Renda por quatro anos seguidos, o benefício previsto em lei terminou em 2010. O acordo realizado, em 2006, entre as Centrais Sindicais e o governo beneficiou milhões de trabalhadores e fomentou a economia brasileira.
Ressaltamos que naquele acordo já estava previsto que a correção da tabela do imposto seria revista para 2011. Vale destacar que com o crescimento da economia, as entidades sindicais lutaram muito para conseguir reajustes salariais bem acima da inflação.
Isso fez com milhares de trabalhadores, que estavam isentos, passarão a pagar Imposto de Renda, caso não ocorra uma nova correção em 2011. Pretendemos ingressar com ações na Justiça Federal para corrigir esta injustiça com os trabalhadores. É bom ressaltar que milhares de trabalhadores passarão a pagar imposto de renda após os reajustes salariais do ano passado, adianta o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho.
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, lembra que dados da Receita Federal revelam que o governo espera receber 24 milhões de declarações, cerca de 500 mil a mais este ano. Desde 1995, a tabela do IR acumula defasagem de cerca de 70%, cobra o sindicalista.
Manifestações
Além da atividade na Avenida Paulista, as Centrais estão orientando as seções estaduais, Confederações, Federações e os Sindicatos filiados que promovam atos públicos, passeatas, assembleias e outras ações para marcar a data. As entidades também já encaminharam um pedido de audiência à presidenta Dilma Rousseff.