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Economia

Vacinação na ZAV vai até o sábado

A expectativa é de que seja imunizado todo o rebanho bovino do Estado, cerca de 22 milhões de cabeças

Diario MS

22 de Dezembro de 2010 - 08:23

De acordo com as diretrizes para a Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa, estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para aplicação em todo o território nacional, a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de Mato Grosso do Sul (Iagro) estendeu até 25 de dezembro o prazo de vacinação na Zona de Alta Vigilância (ZAV).

A portaria da Iagro de número 2.175/2010 foi publicada no Diário Oficial do dia 7 deste mês. A ZAV compreende mais de seis mil propriedades com 800 mil cabeças de gado. Também estão sendo disponibilizadas 800 mil doses da vacina.


A diretora-presidente da Iagro, Maria Cristina Galvão Rosa Carrijo, explica que na região do Planalto a vacinação foi encerrada no dia 30 de novembro e no Pantanal vai até 15 de dezembro. A expectativa é de que seja imunizado todo o rebanho bovino do Estado, cerca de 22 milhões de cabeças.

Segundo ela, a Iagro possui 240 veterinários e mais de 120 técnicos já foram capacitados para vacinação e manipulação de animais conforme exigências internacionais. "A partir deste ano também serão realizados trabalhos de vacinação por profissionais da iniciativa privada.

A Iagro já treinou 82 profissionais para este fim", disse Carrijo, que também informa que este deverá ser o último ano que o governo vai fornecer a vacina aos produtores da área da Zona de Alta Vigilância do Estado. "O regime deve mudar de acordo com as exigências das entidades internacionais. O certo é o produtor comprar as vacinas", explica a diretora da Iagro.


Segundo informações do Ministério da Agricultura, as mudanças recentes nos procedimentos de vacinação para área da ZAV não foram desenvolvidas totalmente, exigindo do serviço oficial alteração nas estratégias. De acordo com o coordenador do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa), Plínio Lopes, o critério para as prorrogações foi estabelecido segundo a realidade de cada área, evitando prejuízos à cobertura vacinal. No total, mais de 151,8 milhões de cabeças devem ser imunizadas em todo o Brasil.