Emprego e Renda
Brasil gerou em agosto 110,4 mil empregos com carteira assinada
Resultado do Caged foi divulgado pelo Ministério do Trabalho.
G1
21 de Setembro de 2018 - 15:44
O Ministério do Trabalho informou nesta sexta-feira (21) que o Brasil gerou em agosto 110.431 empregos com carteira assinada. Este é o melhor resultado para o mês nos últimos cinco anos.
De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ao todo, foram registradas 1,353 milhão de contratações e 1,242 milhão de demissões.
No acumulado do ano, segundo o governo, foram criadas 568,5 mil vagas formais.
Nesta quinta (20), o presidente Michel Temer já havia publicado uma mensagem no Twitter informando que o Brasil havia gerado mais de 100 mil vagas formais no mês passado.
"Fui informado que o país criou mais de 100 mil empregos com carteira asinada em agosto. Isto é prova que o Brasil está no rumo certo. Em plena recuperação. #Caged", publicou o presidente.
Em julho, segundo o governo federal, foram criados 47,3 mil empregosformais e em junho, foram fechadas 661 vagas.
Setores
Segundo o governo, em agosto, houve abertura de vagas em sete dos oito setores da economia.
O setor de agropecuária foi o único em que houve mais demissões do que contratações. O maior número de empregos criados foi no setor de serviços. Veja abaixo:
- Serviços: + 66.256
- Comércio: + 17.859
- Indústria de transformação: + 15.764
- Construção civil: + 11.800
- Serviços industriais de utilidade pública: +1.240
- Extrativa mineral: +467
- Administração pública: + 394
Trabalho intermitente
Segundo o Ministério do Trabalho, houve 5.987 admissões e 1.991 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente em agosto deste ano. Com isso, houve um saldo positivo de 3.996 empregos no período.
Foram registradas ainda, no mês passado, 7.374 admissões em regime de trabalho parcial e 4.209 desligamentos, gerando saldo positivo de 3.165 empregos.
Salário médio de admissão
O Ministério do Trabalho também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 1.541,53 em agosto, o que representa uma alta real, já considerando a inflação, de R$ 5,26 em relação ao patamar de julho.
Em relação a agosto do ano passado, no entanto, o salário de admissão caiu, registrando uma perda real de R$ 1,50.