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Esporte

Após "bailes" de Ronaldinho, Ney cogita usar marcação especial

Depois de optar por combates por zona na Libertadores, técnico admite mudar de ideia para tentar impedir que o camisa 10 brilhe mais uma vez

Globo Esporte.com

01 de Junho de 2013 - 08:40

Ney Franco não quer correr o risco de ver Ronaldinho Gaúcho arrasar o São Paulo mais uma vez. Depois de a estrela passear contra o Tricolor na Taça Libertadores, o treinador projeta não dar espaço a ele no duelo deste domingo, às 18h30m, no estádio Independência, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro.

– O Ronaldo merece uma atenção especial. No último jogo, o Vasco tinha um meio-campista desequilibrando, que era o Alisson. Colocamos o Rodrigo Caio marcando e começamos a neutralizá-lo. Existe também a possibilidade de uma marcação especial sobre o Ronaldo – afirmou.

O craque foi decisivo para tirar o São Paulo logo nas oitavas da Libertadores. No primeiro jogo da fase de grupos, vencido pelos mineiros por 2 a 1, ele criou as jogadas dos dois gols. Depois, voltou a brilhar no “mata-mata”, marcando um gol na vitória pelo mesmo placar, no Morumbi, e comandando a equipe dirigida por Cuca na goleada por 4 a 1, em Belo Horizonte.

Ronaldinho, aliás, fez a diferença nesta partida e confirmou o Atlético-MG como um dos candidatos ao título – o clube está nas semifinais. Wellington, hoje reserva do São Paulo, bem que tentou anulá-lo com uma marcação mais próxima, mas foi humilhado com dribles desconcertantes.

A exibição são-paulina serve como referência para Ney Franco exigir um melhor rendimento, principalmente agora. O Tricolor venceu os dois jogos que fez no Brasileirão e enfrenta um adversário desgastado depois da sofrida classificação diante do Tijuana, do México.

– Nossa equipe está adquirindo confiança, precisa mostrar algo de diferente para o torcedor. Nada melhor do que fazer um bom jogo contra quem joga o melhor futebol da América do Sul. Tomara que tenhamos capacidade de resolver os erros que cometemos daquela vez. Jogamos muito abaixo do nosso potencial – recordou o comandante.