Com perfil de "chutar o balde", Felipão se vê em outra seleção na Copa 2018

Técnico do pentacampeonato mundial da seleção brasileira, em 2002, Luiz Felipe Scolari recebeu em novembro de 2012 a missão de tentar a conquista do hexa no Brasil. Ao que tudo indica, o Mundial deve ser o penúltimo dele como treinador, já que o comandante programa encerrar a carreira daqui a cinco anos. E o planejamento futuro não passa pela seleção brasileira.

Da mesma maneira em que falava de forma contundente que estaria no comando de algum país em 2014, Felipão afirmou na sexta-feira que estará à frente de outra equipe na Copa do Mundo de 2018, na Rússia (veja ao lado o treinador lembrando um convite que recebeu da Itália antes de treinar Portugal).

- Em 2018 vou estar em outra seleção na Copa do Mundo. Podem acreditar. Depois disso, eu posso encerrar a carreira - declarou o treinador.

Questionado se algum dia ele poderia assumir um cargo como o de Carlos Alberto Parreira na Seleção, de coordenador técnico, Felipão descartou de forma veemente. Até porque não acredita ter personalidade para assumir um trabalho como o que o tetracampeão faz no atual grupo.

- Acho que não. O Parreira é muito legal. Eu não consigo ser assim. Ele é muito educado e correto. Eu já xingo. Não dá. Ou sou técnico para chutar o balde ou eu vou para a minha casa - acrescentou.

Com a seleção brasileira já classificada para as semifinais da Copa das Confederações, o desafio deste sábado, contra a Itália, às 16h (de Brasília), na Arena Fonte Nova, em Salvador, será para definir o primeiro colocado do Grupo A. Se empatar, o Brasil assegura a liderança. Se perder, fica em segundo.