Futebol: Especialista e atleta falam sobre o lado bom e ruim da paixão nacional

Além dos benefícios para o corpo, jogar futebol é um ótimo meio de socialização.

As peladas de fim de semana, por exemplo, fortalecem os laços de amizade, além de possibilitar conhecer novas pessoas.

O jogador profissional de futebol Leandro Caldas pratica o esporte desde os quatro anos de idade.

Hoje, com 25 anos e jogador de um time de uma Universidade em Nova Iorque, Leandro Caldas acredita que o futebol o ajudou a fazer amigos.

”Logo depois dos jogos você conversa, antes dos jogos você também conversa, se encontra e acaba fortalecendo a amizade, criando vínculos.

Ai você e conhece mais pessoas e ai você vai aumentando o seu ciclo de amizades e as amizades que você já tem, você acaba criando um vínculo mais forte.”

Fisicamente, o futebol é um esporte que exige muito dos membros inferiores. Esse esforço pode causar algumas lesões, como conta o ortopedista do Hospital Federal do Andaraí no Rio de Janeiro, vinculado ao Ministério da Saúde, Mário Henrique Loureiro.

”O problema é o joelho, o tornozelo e o pé, que sofrem com os impactos e a pélvis, a bacia, com o que a gente chama de pubite.

Então ele sente uma dor no pé da barriga que o impede, às vezes, de fazer o exercício que deve. Dentre o joelho, as lesões do ligamento, no pé as lesões do tornozelo que são impactos, as lesões dos dedos dos pés, calosidade por causa do uso da chuteira.”

No geral, as recomendações para quem joga futebol são as mesmas das outras modalidades: fazer exames médicos regularmente, exercícios físicos com moderação e sempre acompanhados de um profissional.