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Protagonismo, força aérea e intensidade: a estreia dos reforços do Flamengo
Veja como foi a atuação de Gustavo Henrique, Michael e Pedro na vitória por 3 a 1 contra o Resende, no Maracanã
Globo Esporte
04 de Fevereiro de 2020 - 07:34
A vitória por 3 a 1 contra o Resende, no Maracanã, marcou o retorno do grupo principal do Flamengo aos gramados. A partida foi ainda mais especial para Gustavo Henrique, Michael e Pedro, reforços da equipe para 2020 que fizeram a estreia com a camisa rubro-negra.
GUSTAVO HENRIQUE
Foi o único dos reforços para 2020 que iniciou a partida entre os titulares. Fez um jogo seguro.
Gustavo formou dupla com Thuler e atuou pelo lado esquerdo da zaga. Pela fragilidade do Resende, acabou pouco exigido.
Com as linhas altas de Jesus, precisou mostrar velocidade para recompor o sistema defensivo em contra-ataque no fim da primeira etapa. No gol de Alef Manga, não conseguiu acompanhar a jogada rápida.
- Acho que fui bem. Com o entrosamento com os meus companheiros, me passaram muita tranquilidade. É lógico que tenho que evoluir a cada jogo, a cada treino. Uma semana é muito pouco de treinamento. Nós vamos nos conhecendo, evoluindo, assim vamos evitar os dos adversários - disse o zagueiro.
MICHAEL
Ao ser chamado por Jesus aos 13 minutos do segundo tempo viu o Maracanã explodir. Entrou na vaga de Diego.
Após grande destaque pelo Goiás em 2019 jogando pelo lado esquerdo, começou a trajetória no Flamengo pela direita - com Everton Ribeiro sendo centralizado.
Desde a primeira jogada deixou claro o estilo: velocidade, controle de bola e ousadia. Foi intenso e partiu para cima da marcação, mas acabou mais colocando bolas na área do que passando no enfrentamento um contra um.
Participou da jogada do terceiro gol do Flamengo, achando Pedro na área. Na melhor aparição, acertou uma patada e obrigou grande defesa do goleiro. Quebrou o gelo e saiu aplaudido pelos torcedores no Maracanã.
PEDRO
Mudou o jogo. Do banco de reservas, Pedro confessou ter ficado arrepiado com o grito da torcida. Entrou aos 19 minutos do segundo tempo na vaga de Arrascaeta.
Dividiu o setor ofensivo com Gabigol. Menos móvel do que o camisa 9, ficou mais como referência, mas sem deixar de participar das jogadas de construção.
E teve estrela. Após dez minutos em campo, recebeu na área, bateu, viu a bola desviar e morrer no cantinho - no visual, gol contra, mas na súmula estatística na conta do atacante.
Com qualidade com a bola no pé, seguiu participativo. E deixou o campo como protagonista ao lado de Bruno Henrique. Na reta final do jogo, recebeu de Michael na área e achou o camisa 27 no meio para definir o placar.
Mostrou qualidade e já deixou claro que pode jogar mesmo com Gabriel em campo.
- Ele (Jesus) falou para eu ficar lá na frente com o Gabi, fazer o pivô e fazer o gol, né (risos)? Fiquei muito feliz pelo gol, pela participação de todo o time. Fiquei feliz de fazer parte dessa equipe vitoriosa, tem pouco tempo de trabalho, vou me adaptando com os treinamentos. Vamos nos entrosando para melhorar a cada jogo.