Esporte
Ricardo considera Sheik difícil e preserva opções: "Há outros nomes"
Diretor de futebol diz que Emerson seria "o nome", mas não vê muitas chances do Vasco na contratação do atacante do Corinthians
Globo Esporte.com
13 de Julho de 2013 - 08:33
Com a saída de Carlos Alberto, o Vasco, em tese, abre uma brecha no elenco para investir em outro jogador de nome. A teoria se explica porque a diretoria ainda pressiona o departamento de futebol para "desinchar" o elenco e diminuir os custos com a folha salarial.
Com mais de 40 jogadores no plantel - sendo vários deles encostados e com contratos longos -, o clube ainda luta para resolver altas dívidas de direitos de imagem com alguns deles, como Eder Luis, Wendel e Tenorio - além do próprio Carlos Alberto. Não à toa o trio faz parte daqueles jogadores que o clube espera negociar a qualquer momento.
Claro que para isso precisa aparecer uma proposta boa financeiramente para o Vasco. Para compensar a saída de nomes mais conhecidos, o clube busca um reforço de peso. O nome de Emerson Sheik, do Corinthians, ainda é um dos mais fortes.
O diretor de futebol Ricardo Gomes fala abertamente sobre a aprovação de todos em São Januário pelo futebol do atacante de 34 anos, que já atuou no Flamengo e no Fluminense no futebol carioca. Mas, da mesma forma, também não se furta em dizer que considera a possibilidade de avanço no negócio muito complicada.
- Não é segredo para ninguém que temos interesse nesse nome (Emerson). Mas não acredito que isso vá acontecer. Se resolvêssemos logo nossas pendências financeiras, seria "o nome", mas acho muito difícil. Conhecemos os números (do negócio) e acho muito difícil que avancemos nisso - disse o diretor de futebol do Vasco.
Ainda nos tempos de René Simões, com análise de mercado de Paulo Autuori e de Ricardo Gomes, o Vasco estudava outros jogadores que não viriam com rótulo de aposta, mas todos contatos estão parados nesse momento.
- Deixamos tudo em stand by. Temos outros nomes em vista - afirmou Ricardo, sem dar qualquer pista das posições nem dos jogadores.
Apesar do clube hoje ter nove atacantes no elenco, não está descartada a possibilidade da chegada de um reforço a mais para o setor, que seria o caso do Sheik. Mas a reposição na função de Carlos Alberto hoje é mais urgente para a direção do futebol.