Esporte
Santistas se dividem entre novo técnico e manutenção de Claudinei
Abel Braga e Ney Franco são os nomes mais fortes na Vila Belmiro. Atual treinador, porém, agrada a parte do clube e pode permanecer
Globo Esporte.com
08 de Agosto de 2013 - 14:18
Abertamente, o Santos adota o discurso de que Claudinei Oliveira é o técnico da equipe. Nos bastidores, no entanto, os dirigentes se dividem quanto à contratação ou não de um treinador mais experiente para a sequência da temporada. A parte que é favorável a vinda de um novo comandante, inclusive, já iniciou conversas com nomes de interesse. Dentre eles, Abel Braga e Ney Franco.
Campeão brasileiro pelo Fluminense em 2012 e demitido no último dia 29, após dois anos e dois meses no comando do Tricolor das Laranjeiras, Abel teve as condições para contratação sondadas por Pedro Luiz Nunes Conceição, que deixou o Comitê de Gestão na quarta-feira - o agora ex-dirigente nega ter contatado o técnico. Abel, porém, planeja tirar férias na Itália e só deve voltar à ativa em janeiro.
Já Ney Franco, que esteve na mira do Peixe em 2011 (quando dirigia a seleção brasileira sub-20), divide opiniões. Parte dos santistas crê que a experiência do técnico no trabalho com equipes jovens pode ser um trunfo na fase de reformulação que vive o Santos. Outro grupo de alvinegros, porém, defende a permanência de Claudinei no cargo. Vale lembrar que o atual comandante, caso não siga no posto, vai integrar a comissão técnica do novo treinador.
Depois do empate por 1 a 1 com o Corinthians, na última quarta-feira, Claudinei garantiu que a possibilidade de deixar o comando santista não o incomoda, mas admitiu que ainda aguarda uma definição sobre o futuro.
- Não posso falar de futuro, trabalho jogo a jogo. O Santos tem que tomar as decisões. Precisa saber quem vai ser o treinador até o fim do ano, vocês precisam saber, a diretoria precisa saber e é uma decisão que não é minha.
Após a demissão de Muricy Ramalho, o Santos tentou, sem sucesso, as contratações de Marcelo Bielsa e Gerardo Martino. Este último, depois de afirmar à diretoria do Peixe que só voltaria a trabalhar em 2014, acabou substituindo Tito Vilanova no Barcelona.
* Por Fúlvio Feola, Fernando Prandi e Lincoln Chaves, de Santos (SP)