Esporte
Tóquio: “Nosso foco é ganhar o ouro”, diz Debinha, atacante da seleção
Agência Brasil
19 de Julho de 2021 - 16:22
A pequena Brasópolis (MG) está contando as horas para madrugar na quarta-feira (21) diante da tevê para assistir a estreia da seleção brasileira feminina de futebol contra a China, na Olimpíada de Tóquio (Japão). O jogo será às 5h (horário de Brasília), no Miyagi Stadium, em Sendai. Entre as titulares em campo, estará a atacante Debinha, de 29 anos, nascida e criada na cidade mineira de pouco mais de 15 mil habitantes, segundo o Censo do IBGE (2010).
“Tá todo mundo empolgado lá, a cidade está em festa. Brasópolis sempre me apoiou e teve um carinho enorme por mim e acho que isso me moitva cada vez mais de estar aqui [na Olimpíada], de representar a minha cidade, de levar o ouro para o Brasil e para Brasópolis”, disse a artilheira da seleção, desde que a treinadora suíça Pia Sudnhage assumiu o comando técnico da equipe, há quase dois anos.
A atacante que estreou em Olimpíadas na Rio 2016 - na ocasião atuou como meio-campo - enxerga mudanças estruturais no futebol da seleção, desde a edição realizada no país.
“Hoje a gente vê a organização tática muito diferenciada do era antes. O individual vai aparecer quando for preciso. Acho que todo mundo comprou a ideia que a Pia trouxe para a gente, é uma escola diferente e acho que ajudou muito na evolução da equipe. Acredito que a gente vá fazer uma ótima campanha”, analisou a jogadora durante coletiva, antes do penúltimo treino desta segunda-feira (19), nesta segunda-feira (19), no Izume Soccer Field, em Sendai, cidade a 320 km de Tóquio.
A atacante Debinha, de 29 anos, chega à segunda Olimpíada na carreira: a estreia foi na Rio 2016, quando atuou como meio-campo - Mariana Sá/CBF/Direitos Reservados
Confiante no trabalho desenvolvido por Pia - campeã olímpica em 2008 e 2016 - e no consolidação do futebol feminino no Brasil, Debinha não duvida do potencial da seleção para subir no degrau mais alto do pódio. O país busca o ouro inédito na futebol feminino olímpico. Até o momento, a modalidade conquistou duas pratas: em 2004, nos Jogos de Atenas (Grécia) e em 2008, em Pequim (China). Na Rio 2016, a seleção terminou na quarta posição.
“Hoje nosso foco é ganhar o ouro e coroar as gerações que passaram aqui, mas também pensando na geração nova que está por chegar, e claro, sempre pensando na evolução do esporte no país”, completou.
Penúltimo treino
No treino tático nesta segunda (19), penúltimo antes da estreia contra a China, Pia priorizou treinamento 5x5, exercício que aprimora a posse de bola, com destaque no apoio à construção de jogadas ofensivas. Na sequência, a seleção trabalhou no esquema 11x11 em campo reduzido, e por fim, a equipe treinou jogadas paradas e finalizações.
Primeira Fase -Tóquio 2020
21/07 - Brasil x China - 5h
24/07 - Brasil x Noruega - 8h
27/07 - Brasil x Zãmbia - 8h30