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Chuvas vão exigir ação emergencial para garantir escoamento da produção

Também não se pode perder de vista que em 1⁰ de março o transporte escolar será retomado com o início das aulas.

Redação/ Região News

19 de Fevereiro de 2023 - 22:22

Chuvas vão exigir ação emergencial para garantir escoamento da produção
Foto: Divulgação

As chuvas que tem caído nos últimos 60 dias em Sidrolândia deixaram intransitáveis trechos de travessões e estradas vicinais. A colheita da soja já começou e diariamente caminhões entram e saem dos aviários para garantir o abate diário de 210 mil frangos na unidade da JBS. Também não se pode perder de vista que em 1⁰ de março o transporte escolar será retomado com o início das aulas.

Segundo o secretário Municipal  de Infraestrutura, Carlos Alessandro, enquanto o tempo não firmar, só é possível fazer ações emergenciais. Desde a semana passada foram deslocadas máquinas para atender a região do 21; no Assentamento João Batista; corredores do Capão Seco e do Piqui. A região do 21 concentra aviários onde são alojados mais de 1,2 milhão de frangos.

Chuvas vão exigir ação emergencial para garantir escoamento da produção
Foto: Divulgação

O travessão principal começa no Assentamento Vista Alegre e se estende por 25 km. Os primeiros 5 quilômetros, onde semana passada caminhões carregados de frango e ração atolaram, foram patrolados, mas é um serviço que terá de ser refeito após uma nova chuva, reconhece o secretário Lê. Nesta mesma região, o acesso ao Laticínio Tradicional tem trechos de atoleiros.

Há muitas reclamações de produtores do entorno do Assentamento Capão Bonito onde há muitas lavouras de soja. O escoamento da produção e os deslocamentos  de quem mora lá até a cidade são feitos pela estrada de 25 km que dá acesso à MS-162 e daí até à área urbana. Estão intransitáveis os trechos onde a empreiteira responsável pela obra da pavimentação pôs tubulação para escoamento da enxurrada.

Segundo o produtor Clóvis Álvaro, que postou fotos e vídeos nas redes sociais para cobrar providências, a empreiteira elevou em 1,5 metro o grid da estrada, fez quebra-molas para evitar a passagem de veículos e abrir desvios, que como não são cascalhos, não suportam o peso dos veículos e se tornaram atoleiros.

O produtor Wellington Favaro, está preocupado porque planeja iniciar nesta semana a colheita da sua lavoura de 500 hectares. Sem esta estrada, terá de escoar a produção pelo Capão Seco, ampliando em 30 km o trajeto até a cidade.

O vereador Cleiton Martins alerta também para pontos críticos no Travessão 3 do Eldorado II onde moradores improvisaram um serviço emergencial, colocando  pedras para melhorar a travessia . Há necessidade de intervenções pontuais na estrada do Boqueirão e acessos às fazendas Campeiro ,Patori e São José .

O presidente do Sindicato Rural , Paulo Stefanello, diz que o problema poderia ser evitado caso tanto o Estado , quando a Prefeitura , fizesse uma manutenção preventiva no período de estiagem .