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Pesquisa aponta que 25,5% da população terá mais de 65 anos em 2060
Índice de fecundidade entre as mulheres também diminuirá.
Correio do Estado
25 de Julho de 2018 - 16:18
Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (25), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que até 2060, a população brasileira terá 25,5% da população com mais de 65 anos.
O número de habitantes do país terá estagnação no crescimento a partir de 2047 aliado ao índice de fecundidade feminino que cairá em média 30%.
Neste intervalo de tempo, 2018 a 2060, Mato Grosso do Sul e mais quatro unidades da federação: Roraima, Pará, Amapá, Maranhão e Mato Grosso terão as maiores taxas de fecundidade para mulheres.
Atualmente a média nacional é de 1,77 de filhos por mulher e nos próximos 42 anos os estados elencados conseguirão manter uma média de 1,80, enquanto o restante do país atingirá 1,66.
ENVELHECIMENTO POPULACIONAL
Em contrapartida, os locais com menor taxa serão Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Ainda conforme a pesquisa, a revisão do IBGE mostrou que o envelhecimento do padrão da fecundidade é determinado pelo aumento na quantidade de mulheres que engravidam entre 30 e 39 anos, e pela redução da participação de mulheres entre 15 e 24 anos na fecundidade em todas regiões.
"Além da queda do nível de fecundidade, projeta-se que o padrão etário de fecundidade por idade da mulher também se altere, conforme já observado nas últimas décadas, em direção a um envelhecimento da fecundidade no Brasil. A idade média em que as mulheres têm filhos, que está em 27,2 anos em 2018, deverá chegar a 28,8 anos em 2060", detalhou o documento.
Enquanto a estimativa aponta para uma população de 58,2 milhões de idosos, os jovens representarão no mesmo período (2018 a 2060), 13,9% da população frente ao atual 21,9%. Em número significa cair de 44,5 milhões de jovens para 33,6 milhões.
"O envelhecimento afeta a razão de dependência da população, que é representada pela relação entre os segmentos considerados economicamente dependentes (pessoas com menos de 15 e 65 anos ou mais de idade) e o segmento etário potencialmente produtivo (15 a 64 anos), que é a proporção da população que, em tese, deveria ser sustentada pela parcela economicamente produtiva", acrescenta a publicação.