Taxa de desocupação no quarto trimestre é a menor desde 2012

A taxa de desocupação no trimestre encerrado em janeiro de 2025 foi de 6,5%, a menor para o período desde o início da série histórica da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, em 2012, segundo o IBGE. O menor nível já registrado foi de 6,1% no trimestre móvel de setembro a novembro de 2024.

O índice subiu 0,2 ponto percentual em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2024 (6,2%) e caiu 1,1 ponto ante o mesmo período do ano anterior (7,6%). A taxa de subutilização da força de trabalho ficou em 15,5%, estável frente ao trimestre anterior (15,4%).

O Brasil tinha 7,2 milhões de desocupados entre novembro de 2024 e janeiro de 2025, alta de 5,3% ante o trimestre anterior, mas queda de 13,1% na comparação anual. A população ocupada atingiu 103 milhões, queda de 0,6% no trimestre e alta de 2,4% no ano.

A taxa de informalidade recuou para 38,3% (39,5 milhões de trabalhadores), menor que nos trimestres anteriores. A redução foi puxada pela queda de trabalhadores sem carteira assinada (13,9 milhões), enquanto os autônomos (25,8 milhões) seguiram estáveis. O número de empregados com carteira no setor privado (39,3 milhões) manteve-se no trimestre e cresceu 3,6% no ano.

O rendimento médio real chegou a R$ 3.343, alta de 1,4% no trimestre e 3,7% no ano. A massa de rendimento somou R$ 339,5 bilhões, crescimento de 6,2% na comparação anual.

A taxa de subutilização ficou em 15,5%, estável no trimestre, mas com queda de 2 pontos percentuais no ano. A população subutilizada recuou 11% (menos 2,2 milhões de pessoas).