Mato Grosso do Sul
Após segundo caso suspeito, plano estadual contra varíola dos macacos está em elaboração
Correio do Estado
02 de Julho de 2022 - 10:20
Quase um mês após pedido do Ministério Público, a secretaria estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES) está elaborando o plano de contingência contra a Monkeypox, a varíola dos macacos. O processo administrativo foi feito pela 32ª Promotoria de Justiça de Saúde Pública no começo de junho, após MS registrar o primeiro caso da doença.
De acordo com a pasta, o plano segue as orientações técnicas emitidas pela Sala de Situação do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Conforme divulgado pelo Correio do Estado, o MPMS publicou o processo administrativo em seu Diário Oficial no dia 03 de junho, apontando que o vírus já está se espalhando por diversos países onde ele não é endêmico, gerando preocupação das autoridades de saúde.
O órgão ainda lembra que o Sistema Único de Saúde (SUS) é responsável pela vigilância epidemiológica, instituindo medidas de prevenção e controle das doenças. Além de elaborar o plano de contingência, com o registro do segundo caso da varíola dos macacos, a SES emitiu uma comunicação de risco para todos os municípios sul-mato-grossenses.
De acordo com a pasta, o objetivo é colocar todo o sistema de vigilância em alerta para o aparecimento de casos suspeitos. O caso suspeito foi notificado por intermédio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde - CIEVS/MS e da Gerência Técnica Estadual de Saúde Única e se refere a uma criança de 2 anos, residente em Londres, no Reino Unido, que está na Capital.
A secretaria ainda informou que foram solicitados diversos exames para prosseguir com a investigação do caso.
Capital
No mesmo processo administrativo, o MPMS solicitou que o mesmo plano fosse elaborado pela secretaria de Saúde Municipal de Campo Grande (Sesau). Ao site, a pasta informou que o plano também está em elaboração, mas não tem data definida para ficar pronto.
A secretaria ainda afirmou que nem mesmo o Ministério da Saúde finalizou um plano nacional contra a contaminação pelo vírus, o que deveria nortear a elaboração dos planos municipal e estadual.