Candidatos ao governo já gastaram mais de R$ 21 milhões com despesas de campanha

Os candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul já gastaram R$21.487.007,7 em despesas de campanha. Conforme o Divulgacand, portal de Transparência Eleitoral, o ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) lidera a estatística entre os candidatos com R$ 5.421.225,96  gastos.

De acordo com a Justiça Eleitoral, os gastos de Marquinhos Trad superam - até aqui-, em R$40 mil as despesas de Eduardo Riedel (PSDB), que, até a tarde deste domingo (18), gastou R$ 5.381.162,00 em sua campanha.

“Muitas arrecadações são parciais neste momento. Tanto do que se gasta, como daquilo que se arrecada”, informou ao Correio do Estado a Secretaria Judiciária Eleitoral. Vale ressaltar que, segundo o TSE, o limite de gastos permitido por cada candidato em Mato Grosso do Sul é de R$ R$6.226.082,16.

Conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Riedel é o único candidato ao governo que possui um déficit de R$ 1.244.754,00 entre receitas e gastos neste momento da corrida eleitoral.

Segundo a pasta, os números de cada candidato se alteram durante suas campanhas, entretanto, cada candidato tem até o fim do primeiro turno - marcado para o próximo dia 2 de setembro, para declararem todos os gastos e receitas de suas respectivas campanhas.

Gastos possíveis  

Dentro desta linha, Trad e Riedel são os candidatos de governo com menores possibilidades de campanha.  A duas semanas do pleito deste ano, que elege governador, senador, deputado - federal, estadual e distrital,  e presidente da República, ambos possuem cerca de R$ 800 mil para gastar.

Conforme os limites da justiça eleitoral, Trad pode gastar cerca de R$ 804.856,2, enquanto Riedel pode contar com R$844.920,00 em despesas até o fim da campanha em 1º turno. Cabe ressaltar que em caso de 2º turno, os candidatos possuem um teto de gastos 50% menor do que o atual, com R$R$3.113.041,08.

Veja quanto cada candidato gastou até este domingo em campanha 

O levantamento não considerou os números de Magno Souza (PCO), uma vez que a candidatura dele foi indeferida pela justiça eleitoral.