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Mato Grosso do Sul

Maioria das casas de Mato Grosso do Sul são chefiadas por mulheres, diz IBGE

Número de pessoas que moram sozinha também aumentaram, tanto no Estado como na Capital

Correio do Estado

22 de Julho de 2022 - 15:30

Maioria das casas de Mato Grosso do Sul são chefiadas por mulheres, diz IBGE
Em 2021, a maioria das casas do Estado e da Capital eram chefiadas por mulheres - Divulgação

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que, em 2021, a maior parte dos lares de Mato Grosso do Sul eram providos por mulheres. 

De acordo com o levantamento, houve uma mudança brusca nos parâmetros dos responsáveis pelas residências em MS. Enquanto em 2012, 71,9% das casas tinham homens como encarregados principais, em 2021, esse papel foi desempenhado, na maior parte, por mulheres. Dos 637 mil registrados naquele ano, em 317 mil domicílios as mulheres eram responsáveis. Em 319 mil, os homens. 

Já em Campo Grande, essa variação ficou mais notável. Em 2012, 69,7% dos lares tinham homens como responsáveis, isso representa 129 mil domicílios chefiados pelo sexo masculino. Em 2021, na Capital, esse número mudou drasticamente com mais da metade das casas sendo comandadas por mulheres. Assim, dos 199 mil domicílios, 56,8% tinham mulheres como chefe da família, frente aos 43,2% que tinham homens como responsáveis. 

Nas casas onde moram apenas uma pessoa também passaram por mudanças. No Estado foram registradas 117 mil famílias unipessoais, em 2012 e, em 2020 esse número aumentou para 136 casas com uma única pessoa. 

Por sua vez,em 2021, esse índice foi para 154 mil, sendo 97 mil destes homens e 58 mil mulheres. Na Capital, as famílias de uma pessoa só também aumentaram. Em 2012, eram 42 mil casas, já em 2020 eram 50 mil e em 2021, eram  53 mil. 

Destes, 33 mil (62,2%) eram homens e 20 mil (37,8%) eram mulheres. Na mesma pesquisa, 34,2% da população de Mato Grosso do Sul se declarou como principais responsáveis por suas casas. O levantamento foi feito a partir de como o entrevistado se identifica no grau de parentesco em relação aos outros membros da residência. Ou seja, mais de 30% se dizem como provedores principais de suas casas.  

Dessa forma, além dos 34% já citados, 20,7% se declararam como cônjuge ou companheiro do entrevistado; 34,9% filho(a) ou enteado(a) do responsável; e 10,2%, em outra condição.Entram nesse último recorte entram genro ou nora, sogro, neto, bisneto ou outros parentes que moram com os responsáveis.