Mato Grosso do Sul
PSDB filia mais um prefeito e negocia com outros 4 para alcançar 51 em MS
Do total de prefeitos filiados ou em via de se filiar, apenas 27 poderão tentar a reeleição no pleito do próximo ano.
Correio do Estado
08 de Setembro de 2023 - 09:15
A "máquina" do PSDB de atrair prefeitos para o ninho tucano em Mato Grosso do Sul não para, e uma semana depois de concretizar as filiações dos gestores Gilson Cruz (Juti), Donizete Viaro (Paranhos), Maycol Queiroz (Paranaíba) e Gerolina Alves (Água Clara), chegando à incrível marca de 46 administradores municipais no Estado, o partido "seduziu" mais um, o de Glória de Dourados, Aristeu Nantes, que deixou o Patriota.
Além disso, conforme fontes ouvidas pelo Correio do Estado, outros quatro prefeitos estão negociando a ida para o PSDB, fazendo com que a sigla alcance um total de 51 gestores municipais, ou seja, o partido administrará 65% das 79 prefeituras.
Para atingir essa meta de 51 prefeitos filiados, os tucanos estão negociando com os prefeitos de Angélica, Edison Cassuci, que hoje está no PDT, de Antônio João, Agnaldo Marcelo da Silva Oliveira, que está sem partido, de Bonito, Josmail Rodrigues, que está no PSD, e de Itaquiraí, Thalles Henrique Tomazelli, que atualmente é do PP.
Sob o comando do ex-governador Reinaldo Azambuja, presidente estadual do PSDB, e do secretário-executivo do Escritório de Relações Institucionais e Políticas do Estado no Distrito Federal, Sérgio de Paula, o partido saiu de 37 prefeitos eleitos e reeleitos em 2020 para 51, e 14 gestores apenas nesses nove meses de 2023.
Com essas filiações, o PSDB tem diretório nos 79 municípios, 243 vereadores, 51 prefeitos, 16 vice-prefeitos, seis deputados estaduais, três deputados federais e o governador, tornando-se o maior partido do Estado, uma hegemonia difícil de ser quebrada pelo menos até as eleições do próximo ano.
No entanto, dos 51 prefeitos filiados ou em via de filiação, 24 já foram reeleitos em 2020 e, portanto, estão impedidos de participar do próximo pleito.
São eles Edinaldo Bandeira (Amambai), Nildo Alves (Anastácio), Edson Stefano (Anaurilândia), Odilon Ribeiro (Aquidauana), Alexandrino Garcia (Aral Moreira), Reinaldo Piti (Bela Vista), Kazuto Hori (Bodoquena), João Krug (Chapadão do Sul) e Marcela Lopes (Corguinho).
Além de Marcelo Iunes (Corumbá), Jean Sérgio (Douradina), Aristeu Nantes (Glória de Dourados), Jair Scapini (Guia Lopes da Laguna), Marcos Pacco (Itaporã), Edson Nogueira (Jaraguari), Eraldo Leite (Jateí), Valdomiro Sobrinho (Mundo Novo), Valdir Júnior (Nioaque), Francisco Júnior (Rochedo), Jeferson Tomazoni (São Gabriel do Oeste), José Fernando (Selvíria), Francisco Piroli (Sete Quedas), Angelo Guerreiro (Três Lagoas) e Marcos Benedetti (Vicentina).
Por outro lado, 27 prefeitos poderão tentar a reeleição, sendo eles Gerolina Alves (Água Clara), Edison Cassuci (Angélica), Agnaldo Marcelo da Silva Oliveira (Antônio João), Germino Roz (Batayporã) e Josmail Rodrigues (Bonito).
Além dos administradores municipais André Nezzi (Caarapó), Neco Pagliosa (Caracol), Valdecy Pereira (Cassilândia), Juvenal Consolaro (Figueirão), Lídio Ledesma, (Iguatemi), Thalles Henrique Tomazelli (Itaquiraí), Juliano Ferro (Ivinhema), Paulo Franjotti (Japorã), Gilson Cruz (Juti), Marcos Calderan (Maracaju) e Fábio Santos Florença (Miranda).
Há também os gestores municipais Rhaiza Matos (Naviraí), Aldenir Barbosa (Novo Horizonte do Sul), Maycol Queiroz (Paranaíba), Donizete Viaro (Paranhos), Eduardo Campos (Ponta Porã), Nelson Cintra (Porto Murtinho), Cleidimar Camargo (Rio Negro), Lúcio Roberto (Santa Rita do Pardo), Rogério Torquetti (Tacuru), Clóvis José (Taquarussu) e Henrique Budke (Terenos).