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Mato Grosso do Sul

Secretário de MS e mais 17 estados pedem a volta do auxílio emergencial

Campo Grande News

23 de Janeiro de 2021 - 10:01

Secretário de MS e mais 17 estados pedem a volta do auxílio emergencial
Fila na Caixa em dia de pagamento de auxílio emergencial, em 2020 (Foto/Arquivo: Henrique Kawaminami)

Carta assinada por 18 secretários estaduais de Fazenda, entre eles, o de Mato Grosso do Sul, Felipe Mattos, pede adoção de medidas urgentes contra a segunda onda da covid-19 no Brasil. No documento destinado ao Congresso Nacional, eles pedem a prorrogação do estado de calamidade pública e do orçamento de guerra por mais seis meses, além de uma nova rodada de auxílio emergencial às famílias necessitadas.

Conforme matéria divulgada pelo Estadão, a justificativa é que a crise sanitária está longe do fim e não há definição do calendário de imunização da população. O País ainda não garantiu sequer todas as doses necessárias para imunizar os integrantes do grupo de risco.

Entre os pedidos, o orçamento de guerra, uma emenda constitucional vigente em 2020 para livrar os gastos de combate à pandemia das amarras fiscais que poderiam atrasar a resposta do governo à calamidade. Ele expirou em 31 de dezembro de 2020, juntamente com a calamidade.

“Lamentavelmente, ao contrário do que esperávamos, a pandemia ainda não chegou ao fim. Ainda não está definido o calendário nacional de vacinação do país e os dados de evolução de mortes e da taxa de contágio estão em níveis alarmantes e, com a volta da lotação de leitos hospitalares e dos recordes de casos, esse início de ano está sendo similar às piores semanas de julho, agosto e setembro”, diz a carta.

No documento, ainda segundo Estadão, o grupo também pede a suspensão do pagamento de precatórios (valores devidos após sentença definitiva na Justiça) e mais um adiamento no pagamento das dívidas dos Estados com União, bancos públicos e organismos multilaterais por 12 meses a partir de 1º de janeiro de 2021.

Os secretários argumentam que o protagonismo dos Estados e municípios “depende de sustentabilidade fiscal para promover as ações que os governadores se articulam para realizar em sintonia com as postulações consensuais da comunidade científica”.

Assinam a carta o presidente do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados (Comsefaz), Rafael Fonteles, que atua no Piauí, além dos secretários de Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.