Mato Grosso do Sul
Tempo deve registrar máxima de 34ºC e umidade na faixa de 15% em MS
Espera-se chuvas de intensidade fraca a moderada nas regiões sul e sudoeste do Estado, mas nada que cause grandes mudanças no tempo.
Correio do Estado
24 de Julho de 2023 - 15:15
A atuação do sistema de alta pressão atmosférica continua favorecendo o tempo quente e seco em Mato Grosso do Sul. Nesta semana, a temperatura deve chegar a máxima de 34ºC no Estado, com umidade na faixa de 15%, segundo Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de MS (Cemtec).
Nas regiões sul e leste do Estado, estão previstas temperaturas mínimas entre 17-19°C e
temperaturas máximas que podem atingir os 31°C.
Para as regiões norte, nordeste, sudoeste e pantaneira são esperadas temperaturas
mínimas entre 16 e 20°C e máximas de até 34°C. Em Campo Grande, mínima entre 18 e 20°C e máximas de 30°C.
Segundo o Cemtec, espera-se rápido aquecimento diurno e, durante o período da tarde, prevalecem os baixos valores de umidade relativa do ar, que podem variar entre 15 e 35% para o Estado.
“Por isso, recomenda-se beber bastante líquido e evitar exposição ao sol nos horários mais quentes e secos do dia”, ressalta o centro climático.
Chuva e frente fria
Conforme o Cemtec, entre quarta (26) e quinta–feira (27), espera-se chuvas de intensidade fraca a moderada e tempestades isoladas, nas regiões sul e sudoeste do Estado, devido a aproximação de uma frente fria oceânica juntamente com o transporte de calor e umidade.
Nas outras regiões do Estado, deve prevalecer tempo estável com sol e variação de nebulosidade.
O Cemtec ressalta que a frente fria irá influenciar em uma pequena queda das temperaturas máximas, nada muito significativo.
Esperam-se temperaturas mínimas de 18°C e máximas de 26°C na região sul do estado.
Já na região norte, mínimas de 19°C e máximas de 34°C. Na Capital, mínimas de
21 e máximas de 30°C.
Meses de seca
A última chuva em Campo Grande aconteceu há cerca de 10 dias, com suave quedas das temperaturas. Entretanto, as pancadas isoladas não foram suficientes para aliviar o tempo seco e quente.
As últimas chuvas significativas ocorreram há cerca de 2 meses, quando o Estado também registrou o maior frio do ano.
Segundo o meteorologista da Uniderp, Natálio Abrahão, o tempo atual pode ser consequência do El Niño, que faz com que passemos por um período de aquecimento acima do normal.
A baixa umidade do ar é motivo de alerta, pois é esperado que o tempo também fique ainda mais seco.
Ainda hoje (24), o Instituto Nacional de Meteorologia, publicou alerta de perigo em relação ao tempo seco, voltado para quase todos os municípios do Estado.