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Policial

Jovem pede socorro na rua após ser dopada e estuprada pelo vizinho

Apesar disso, a genitora da vítima alega que a história pode ter sido inventada, já que a filha foi diagnosticada com esquizofrenia.

JD1

19 de Agosto de 2024 - 16:21

Jovem pede socorro na rua após ser dopada e estuprada pelo vizinho
Polícia Civil investiga o caso. Foto: Reprodução/Amambai Notícias

Uma mulher, de 37 anos, denunciou o vizinho por importunação sexual durante a madrugada desta segunda-feira (19), no Bairro Vila Pimental, em Amambai. Porém, a mãe da suposta vítima desmentiu o caso, pois a filha tem diagnóstico de esquizofrenia.

Conforme as informações do boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada por uma testemunha, que detalhou estar voltando do trabalho para casa, quando encontrou a mulher pedindo socorro na rua.

Para a testemunha, ela disse estar sendo seguida por um homem, que seria seu vizinho. Ela detalhou ainda que o autor teria ficado encarregado de ajudá-la com alguns remédios controlados que toma, porém, após a primeira dose ele teria dado mais alguns remédios a jovem para dopá-la.

Percebendo que ela estava sonolenta, o homem teria deitado a vítima no sofá e a coberto, aproveitando o momento para beijar a vítima e passar a mão nas partes íntimas dela. A jovem contou ainda que na sequência, foi tomar banho para tentar despertar e fugir da importunação sexual, momento em que foi observada enquanto se lavava e colocava uma roupa.

Após isso, ela alega ter saído para pedir ajuda a mãe, mas como a genitora já estava dormindo, saiu para rua onde pediu por socorro.

No entanto, o homem disse que estava apenas ajudando a família, pois a mulher precisava tomar alguns remédios controlados enquanto aguardava a chegada do Corpo de Bombeiros, que a levaria para o Hospital Regional, onde posteriormente seria transferida para Campo Grande.

A mãe da jovem relatou as autoridades que sua filha seria levada para o Hospital Psiquiátrico Nosso Lar, na Capital, onde ficaria internada pois ela foi diagnosticada com depressão e esquizofrenia. A genitora da vítima acredita ainda que os fatos narrados por ela são ‘sintomas da doença’, uma vez que já viu a filha relatar coisas que nunca aconteceram.

Diante da situação, todos foram levados para a Delegacia de Polícia Civil, onde o caso foi registrado como importunação sexual.