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Policial

Justiça de MG nega habeas corpus para goleiro Bruno

Nesta quinta, um dos réus no processo, Sérgio Rosa Sales, conhecido como Camelo e primo do goleiro Bruno, mudou de advogado e desmentiu que tenha sido torturado

Terra

02 de Dezembro de 2010 - 15:09

O desembargador Doorgal Andrada, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, negou nesta quarta-feira (1º) pedido de habeas corpus a favor do goleiro Bruno Souza, réu em processo sobre desaparecimento de Eliza Samudio, sua ex-amante com quem teria um filho. Nesta quinta, um dos réus no processo, Sérgio Rosa Sales, conhecido como Camelo e primo do goleiro Bruno, mudou de advogado e desmentiu que tenha sido torturado.

Segundo a assessoria do tribunal, o jogador afirmou ter sofrido “constrangimento ilegal” ao alegar que a juíza Marixa Fabiane, do 1º Tribunal do Júri de Contagem (MG), onde tramita o processo, não teria permitido que seu advogado e dos demais réus fizessem perguntas durante os interrogatórios dos réus, que ocorreu no período de 8 a 12 de novembro deste ano, no fórum de Contagem.

O desembargador, que foi o relator, negou o pedido ao afirmar que a magistrada informou “claramente” ter concedido aos defensores de todos os réus a possibilidade de intervir durante os interrogatórios realizados. Ainda de acordo com o relator, a ata da audiência em que ocorreram os depoimentos foi anexada ao processo. Os desembargadores Herbert Carneiro e Eduardo Brum acompanharam o voto do relator em ambos os recursos.

Na mesma sessão foi negado pedido de habeas corpus para Elenílson Vítor da Silva, ex-administrador do sítio de Bruno, localizado em Esmeraldas (MG).