Policial
Mulher ferida por ex-marido que cometeu suicídio segue com bala alojada no rosto
O crime aconteceu por volta das 9 horas de quinta-feira (20). A vítima estava na loja em que trabalha, no Centro da Capital.
Campo Grande News
26 de Dezembro de 2012 - 10:11
Bruna Moura Araújo, 24 anos, a jovem que levou um tiro na cabeça do ex-marido, Rafael Felastiga de Souza Lima, 27 anos, na última quinta-feira (20), em Campo Grande, segue internada na CTI (Centro de Terapia Intensiva) da Santa Casa. Rafael se matou depois de atirar contra a ex-esposa, em uma loja no cruzamento da rua Maracaju com a 14 de Julho.
Bruna está com a bala alojada no rosto. De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, o estado de saúde dela é considerado estável, mas requer cuidados. A previsão é de que ela continue internada pelos próximos 20 dias, pelo menos. Não há informações sobre a realização de cirurgia para a retirada da bala.
Bruna estava na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de emergência do Pronto-Socorro e foi transferida para a CTI da Santa Casa, depois de surgir uma vaga. A bala não chegou a perfurar o crânio.
O crime aconteceu por volta das 9 horas de quinta-feira (20). A vítima estava na loja em que trabalha, no Centro da Capital. O ex-marido chegou no local armado e atirou na nuca da jovem.
Logo após, deu um tiro na cabeça. Os dois foram levados para a Santa Casa. Rafael morreu uma hora e meia depois.
Testemunhas relatam que ele chegou de motocicleta, entrou e fechou a porta de ferro do comércio. Em seguida, os funcionários das lojas vizinhas ouviram de dois a três tiros e depois viram os corpos no chão.
Bruna falava com a mãe ao telefone quando Rafael chegou e conseguiu dizer mãe, o Rafael está aqui e ele está armado. Do outro lado da linha, Maria Rosa tentou tranquilizar a filha, respondendo que não, que não seria possível que ele tivesse armado.
Em seguida, a jovem começou a gritar e desligou o telefone. A mãe não chegou a ouvir a discussão e nem os tiros.A mãe contou que a filha sempre reclamava de surtos de Rafael durante a briga, mas se negou a registrar queixa na Polícia.
O rapaz comprou a arma por R$ 700, segundo investigação da Polícia. O dinheiro foi tomado emprestado.