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Policial

Operação “Forasteiros” desarticula quadrilha do jogo do bicho

Ainda conforme o Gaeco, a investigação aponta que a organização criminosa estabeleceu mais de mil bancas de apostas e arrecadou mais de R$ 5 milhões por mês.

Folha de Campo Grande

26 de Setembro de 2024 - 14:52

Operação “Forasteiros” desarticula quadrilha do jogo do bicho
Máquinas de cartão, celulares e bobinas apreendidas durante a operação. Foto: Divulgação | Gaeco

Uma operação conjunta entre o Gaeco e o Dracco desarticulou nesta quinta-feira (26) uma organização criminosa que explorava o jogo do bicho e as máquinas caça-níqueis em Campo Grande e outras cidades. Sete pessoas foram presas e 30 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Mato Grosso do Sul, São Paulo e Tocantins.

A investigação, que durou cerca de nove meses, revelou que a organização criminosa, autointitulada “MTS”, tinha como base São Paulo e se instalou em Campo Grande para explorar o mercado do jogo do bicho. A quadrilha teria estabelecido mais de mil bancas de apostas e arrecadado mais de R$ 5 milhões por mês.

A operação “Forasteiros” recebeu esse nome em referência aos líderes da organização, que eram de outros estados e vieram para Mato Grosso do Sul para dominar o mercado do jogo do bicho na capital. A ação contou com o apoio de equipes policiais de São Paulo e de batalhões especializados de Mato Grosso do Sul.

“O grupo, que já explorava essa atividade ilícita em outras localidades do país, passou a atuar nesta Capital pelo menos a partir de meados de 2021, aproveitando-se do vácuo de poder ocasionado pela queda de outra organização criminosa que aqui explorava, há décadas, essas modalidades de jogo e que foi debelada pela Operação Omertà”, diz nota do Gaeco.

Ainda conforme o Gaeco, a investigação aponta que a organização criminosa estabeleceu mais de mil bancas de apostas e arrecadou mais de R$ 5 milhões por mês durante todo o período de operação na Capital.

A ação conta com apoio também de São Paulo e das Polícias Civil e Militar daquele estado, além do Batalhão de Choque e o Batalhão de Operações Especiais, da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul.

“O nome da operação faz alusão ao fato de a organização criminosa ser liderada por indivíduos naturais do Estado de São Paulo que migraram para o Estado de Mato Grosso do Sul para exercer o monopólio dos jogos de azar em Campo Grande, o que já faziam em suas localidades de origem”, finaliza a nota.