Policial
Rapaz que matou idosa no Diva Nantes mata 2⁰ colega de cela na penitenciária
A vítima tinha 38 anos. Inicialmente, ele relatou que recebeu uma “ordem divina” para cometer o homicídio, é o segundo crime que ele comete no presídio.
Redação
02 de Janeiro de 2025 - 13:29
Preso desde agosto de 2022 pelo assassinato de Ivonete Infran, uma idosa residente no Residencial Diva Nantes, J.L.B, 27 anos, matou um colega de cela no Estabelecimento Penal de Segurança Máxima Jair Ferreira de Carvalho, em Campo Grande. A vítima tinha 38 anos. Inicialmente, ele relatou que recebeu uma “ordem divina” para cometer o homicídio. É o segundo crime que ele comete no presídio
Conforme as informações repassadas pela delegada que atendeu o caso, Cynthia Karoline, o autor contou que o colega já havia matado uma pessoa no passado e alegou que a ordem era divina. A vítima tinha 38 anos e dividia a cela com mais três pessoas.
Em abril do ano passado J.L.B, conhecido como “Avatar”, pela segunda vez foi considerado inimputável e teve a internação determinada pelo juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida. O rapaz passou por julgamento na 1ª Vara do Tribunal do Júri pelo assassinato de Renato Geovane Alves, 37 anos.
O crime aconteceu em setembro de 2022, na ocasião vítima e autor compartilhavam cela na Penitenciária Estadual da Gameleira II. J.L.B, era acusado de matar Ivonete Bartolomeu, 64 anos, e Renato por matar José Leocardio da Silva, 73 anos. O homem foi morto asfixiado.
Ainda em março de 2023, Juliano foi considerado inimputável, por ser diagnosticado com doença mental, pelo juiz Cláudio Müller Pareja. Na ocasião, ele foi julgado pelo assassinato de Ivonete. A idosa foi morta a facadas na casa onde morava em Sidrolândia
O magistrado determinou que “Avatar” fosse internado imediatamente pelo prazo mínimo de três anos. Desta vez, pela morte de Renato, Juliano teve a absolvição imprópria concedida, mas deve ficar internado por no mínimo um ano. A sentença é assinada pelo juiz Carlos Alberto Garcete.
Crime – Por volta das 15h40 do dia 6 de julho de 2022, agentes penitenciários foram chamados pelos detentos até a cela 2 da ala disciplinar do pavilhão I. Ao chegar no local, os servidores encontraram Renato já morto. Juliano confessou o crime e afirmou que assassinou o colega porque ele era “abusador de crianças”.
No entanto, “Avatar” chamava de abusador todos os outros detentos da unidade penal. Renato chegou a morder o agressor no braço, mas não conseguiu escapar e morreu asfixiado. Os dois internos faziam uso de medicação controlada por conta de distúrbios psiquiátricos.