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Política

Azambuja diz que candidatura do PSDB na Capital é irreversível

Vamos formar uma chapa competente, com boas propostas”, afirma Azambuja sobre a candidatura do PSDB na Capital.

Campo Grande News

18 de Fevereiro de 2011 - 19:07

Único parlamentar da bancada federal de Mato Grosso do Sul a votar a favor do salário mínimo de R$ 600 (vetado pela Câmara Federal), o tucano Reinaldo Azambuja se prepara para um novo voo: a prefeitura de Campo Grande.

Segundo o deputado federal, a decisão do PSDB de disputar o comando da Capital, na sucessão ao prefeito Nelsinho Trad (PMDB), é “irreversível”. Já o candidato será escolhido entre os nomes de Azambuja e a senadora Marisa Serrano. “Será eu ou ela”, afirma o parlamentar.

Azambuja vai transferir o título eleitoral para Campo Grande, para, caso seja o escolhido, já esteja de acordo com a legislação que determina que o candidato deve ter domicílio eleitoral na cidade em que disputa a eleição.

“Vamos formar uma chapa competente, com boas propostas”, afirma. Segundo ele, o PSDB deve procurar aliados como o DEM, PPS, PP e PR. Azambuja foi prefeito de Maracaju, deputado estadual mais votado e eleito deputado federal nas últimas eleições.

Na Câmara Federal, onde tomou posse há menos de um mês, Azambuja defende o papel da oposição. O PSDB não integra a base aliada à presidente Dilma Roussef (PT). “A oposição sempre é importante. A democracia deve à oposição. No governo do Fernando Henrique Cardoso, o papel foi cumprido pelo PT e outros partidos.Agora o papel cabe muito ao PSDB”, pondera.

Segundo Azambuja, a postura nãos será radical. “Não será tão dura quanto a do Partido dos Trabalhadores”. Para ele, o fato de não ser aliado ao governo federal não dificultará a obtenção de recursos para o Estado. “Como oposição é até mais fácil cobrar as promessas feitas pela presidente para o Mato Grosso do Sul”.

Prioridade – Na próxima semana o deputado federal deve iniciar os trabalhos na comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. “Fui indicado pelo meu partido e quero ajudar o Estado, que depende da agricultura e pecuária”, salienta.

Azambuja lembra que a produção local enfrenta dificuldades de escoamento. “Temos que focar os investimentos em infraestrutura”. Outra ação será a liberação das restrições com o fim da ZAV (Zona de Alta Vigilância), que abrangia 13 municípios na fronteira do Estado com a Bolívia e Paraguai.

“Não pode ter diferenças”. No último dia 4, a OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) colocou todo o Mato Grosso do Sul como área livre da febre aftosa com vacinação.