Candidatos a vereador projetam investir R$ 17,9 milhões na campanha

Os 149 candidatos a vereador de Sidrolândia vão fazer uma campanha milionária que pode chegar a R$ 17,9 milhões, a julgar pelos orçamentos que apresentaram na Justiça Eleitoral. A chapa que apresentou o maior orçamento foi a do PMDB que estimou gastos no valor de R$ 5 milhões, R$ 500 mil por candidato.

Um investimento deficitário, considerando que em quatro anos de mandato recebendo R$ 6 mil por mês, quem se eleger terá uma remuneração acumulada de R$ 288 mil. O curioso que entre os candidatos dispostos a gastar tanto, há vários que se declararam sem patrimônio. É caso, por exemplo, de Adão Macedo, que ganha em torno de R$ 1,2 mil como operador de máquinas da Prefeitura.

O Adão do Sindicato estimou em meio milhão seus gastos de campanha, embora tenha como único bem, uma motocicleta Titan, avaliada em R$ 3.560,00. Companheiro de chapa de Adão, projetando o mesmo gasto de campanha, dentre outros está o vereador professor Tadeu que declarou um patrimônio de R$ 389.750,00.

Este valor é o calculo que computa duas casas (avaliadas em R$ 320 mil), dois veículos (um Gol no valor de R$ 19 mil e um Corola de R$ 50 mil); uma motocicleta Turuna (no valor de R$ 750,00) e dois imóveis (uma casa de R$ 250 mil na Rua Antero Lemes, de R$ 250 mil e outra na Espírito Santo, de R$ 70 mil).

O PSOL, que lançou 8 candidatos, projetou que a chapa vai gastar R$ 2 milhões, a média de R$ 250 mil por candidato. A chapa inclui a estudante Narayane de Novais, que embora não tenha bens, nem tenha uma ocupação remunerada, se lança na disputa eleitoral projetando gasta este valor.

A chapa do PT do B, com 10 candidatos, estimou um custo total de R$ 3 milhões. Uma das postulantes é a servidora municipal Telma Antunes Brito, que trabalha como gari, ganhando um salário mínimo, de R$ 625 mil. A servidora que tem como único bem uma
casa de R$ 30 mil na Rua Shoychi Arakaki, declarou que vai gastar R$ 300 mil.

Curiosamente, a chapa de vereadores do PSDB, que tem o candidato a prefeito apontado como favorito na disputa pela prefeitura, apresentou um orçamento modesto, R$ 912 mi para seus 24 candidatos. Um deles é o vereador Ilson Peres, que deve gastar R$ 38 mil para sua reeleição. Peres tem um patrimônio declarado de R$ 608 mil.

Os 16 candidatos do PSL projetam despesas no valor de R$ 1,120 milhão, uma média de R$ 70 mil por postulante. Um deles é o radialista e conselheiro tutelar Cid Pinheiro. Ele declarou ter bens no valor de R$ 305 mil, incluindo dois imóveis em Campo Grande (no Bairro Aero Rancho) e um veículo Gol, ano 2006.

A chapa do PSB projeta um orçamento de R$ 450 mil para seus 9 candidatos. Um deles, é o frentista Antônio Pereira de Souza, o Fumaça como é conhecido. Embora não declarado não ter bens, projeta gastos de campanha no valor de R$ 50 mil.
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Confira os gastos de campanha por chapa de vereadores

PMN – R$ 90 mil – R$ 30 mil por candidato
PPS - R$ 210 mil – R$ 30 mil por candidato
PRB - R$ 30 mil - R$ 30 mil por candidato
PSDC – R$ 80 mil – R$ 40 mil por candidato
PP = R$ 60 mil- R$ 40 mil por candidato
PSC – R$ 30 mil – R$ 30 mil por candidato
PTC_- R$ 16 mil – R$ 16 mil por candidato
PSOL – R$ 2 milhões – R$ 250 mil por candidato
PTB – R$ 200 mil - R$ 40 mil por candidato
PSDB – R$ 912 mil - R$ 38 mil por candidato
PT - R$ 600 mil - R$ 30 mil por candidato
PT com PMDB- R$ 1.440 – R$ 180 mil
PDT- R$ 1.440,00 - R$ 240 mil por candidato (6 postulantes)
PMDB – R$ 5 milhões – R$ 500 mi por candidato
PR – R$ 1.080 milhão- R$ 120 mil por candidato
PSL =- R$ 1.120 milhão – R$ 70 mil por candidato
DEM – R$ 180 mil - R$ 30 mil por candidato