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Política

Dra: Rosangela e Rafael Brites vão representar MS na etapa nacional

Flavio Paes/Região News

02 de Abril de 2012 - 09:53

A vereadora dra Rosangela e o assessor de imprensa da Câmara Municipal de Sidrolândia, estão entre os oito representantes do poder público que representarão Mato Grosso do Sul na Conferência Nacional sobre Transparência e Controle Social que está programada para os dia 28 e 30 de maio em Brasília. Na semana passada eles participaram em Campo Grandee da 1ª Conferência Estadual sobre Transparência e Controle Social (1ª Consocial).

Representantes de diversos segmentos da sociedade (poder público, sociedade civil, e de conselhos de políticas públicas) estiveram presentes nesta etapa realizada pelo Governo do Estado e organizada pela Auditoria-Geral do Estado e Comissão Organizadora Estadual.

O Governador André Puccinelli participou da solenidade de abertura e agradeceu a todos os colaboradores da Consocial que se dedicaram ao evento. Rédel Furtado Neres, presidente da Conferência Estadual, fez o discurso de abertura da Consocial na Universidade Católica Dom Bosco, seguido de Rosemary Zucareli, Chefe do Núcleo de Apoio e Prevenção à Corrupção da CGU-MS, que explicou aos participantes sobre a sistematização das propostas.

Foram eleitos nesta 17 representantes da sociedade civil, oito do poder público, e três dos conselhos de políticas públicas. O Mato Grosso do Sul priorizou 255 propostas em todas as etapas preparatórias da Consocial, dessas, apenas 20 serão encaminhadas para Etapa Nacional, a ser realizada em Brasília entre os dias 28 e 30 de maio.

Jully Heyder, membro do Conselho da OAB do MS, proferiu a palestra "Consocial e a Evolução da Democracia no Brasil”. Segundo Jully, a democracia exige, para o seu aperfeiçoamento, uma participação plena e ativa da sociedade. "É preciso que todos tenham a consciência de que a Administração pública deve ser desenvolvida às claras, daí que a luta por transparência e o controle social possuem legitimidade constitucional. Ademais o combate à corrupção somente surtirá frutos se a sociedade cobrar e calçar as autoridades incumbidas."

Heyder disse em sua palestra que a corrupção no Brasil custa para os cidadãos o valor de R$ 82 bilhões por ano: "Por que nos incomodamos quando alguém rouba dinheiro da nossa carteira, mas não nos incomodamos quando o nosso dinheiro é desviado?", questionou. Segundo o advogado, alguns fatores fomentam a corrupção: impunidade, poder econômico e falta de consciência política da população. "Quem pratica a corrupção não tem temor que nossos filhos não sejam atendidos nos hospitais. Os corruptos não pensam em nada do que a sociedade sofre", disse.