Política
Governador se reúne com ministro do Turismo e cobra liberação de recursos
No Ministério do Turismo, o montante para o Estado gira em torno de R$ 11,5 milhões.
Campo Grande News
22 de Março de 2011 - 11:00
Durante agenda ontem, em Brasília (DF), o governador André Puccinelli (PMDB) visitou o ministro do Turismo, Pedro Novais, e pediu a liberação de recursos já empenhados para Mato Grosso do Sul. No Ministério do Turismo, o montante para o Estado gira em torno de R$ 11,5 milhões.
Puccinelli esteve acompanhado do deputado federal Edson Giroto (PR). Entre as obras que fazem parte do montante a ser liberado estão a continuidade da rodovia Bonito-Bodoquena, bem com a reforça no Palácio Popular da Cultura. O ministro se mostrou atento às reivindicações do governador, relatou o ex-secretário estadual de Obras.
O governador também reivindicou auxílio para o Festival América do Sul e o Festival de Inverno de Bonito, além do Salão de Turismo promovido pelo governo do Estado, em junho, em Campo Grande.
Giroto afirmou que o governador fez uma visita de cortesia ao ministro, já que eles foram colegas à época que Puccinelli foi deputado federal, em 1995.
André viajou ontem pela manhã para Brasília. Afirmou que iria cobrar os R$ 5 milhões prometidos pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra. No entanto, a audiência não ocorreu, segundo informações do ministério, pois o ministro cumpriu agenda ontem em Maceió (AL) e Aracaju (SE).
Nesta terça-feira, Giroto afirmou que vai ao Ministério da Integração reivindicar a verba prometida pela pasta.
A assessoria de imprensa do governo do Estado não soube informar o restante da agenda do governador em Brasília, além da agenda com o ministro do Turismo.
Preocupação - O parlamentar contou que o governador está preocupado com os reflexos financeiros para Mato Grosso do Sul com a crise na safra de soja e agora com as perdas previstas na pecuária no Pantanal, devido às cheias.
Os reflexos com a perda de gado devem ser sentidos em 2011 e 2012, prevê Giroto.
Aliada a crise provocada pela chuva, o deputado federal se mostra apreensivo com os anúncios de cortes pelo Governo Federal. Isso preocupa. Brasília ainda não se posicionou em relação aos restos a pagar dos anos de 2008, 2009 e 2010. O que foi liberado até agora só foram recursos referentes às obras do PAC, explica.
O ex-secretário estadual afirmou que a posição do governo federal em cancelar verbas para obras, referentes a recursos empenhados aos anos de 2007, 2008 e 2009, que não tiveram início, ou seja, nem a primeira medição, pode representar R$ 23 milhões em Mato Grosso do Sul e R$ 50 bilhões em todo País.
É um pouco de irresponsabilidade do governo federal, porque quebra a cadeira produtiva do País, criticou.