Política
Senadores de MS consomem R$ 263 mil de verba indenizatória em seis meses
Do total de 76 dos 81senadores da República acumularam um gasto de R$ 19,5 milhões da verba.
Midiamax
18 de Julho de 2011 - 07:41
Em seis meses de trabalho neste ano, os senadores sul-mato-grossenses gastaram R$ 263, 639 mil em verba indenizatória, cota mensal disponível a cada parlamentar para o custeio de atividades relacionadas ao mandato.
Do total de 76 dos 81senadores da República acumularam um gasto de R$ 19,5 milhões da verba.
A verba indenizatória - de R$ 15 mil mensais para cada senador - destina-se ao ressarcimento de despesas com aluguéis de escritório, hospedagens, passagens, combustíveis, pesquisas e divulgação, entre outras atividades dos senadores.
No ranking dos senadores que mais gastaram com verba indenizatória está o petista Delcídio do Amaral, que gastou R$ 106,126 mil, seguido do peemedebista Waldemir Moka, que consumui R$ 82,864 da cota.
Em terceiro lugar no ranking está a ex-senadora Marisa Serrano (PSDB) que gastou R$ 74,649. Ela deixou de ser senadora quando foi eleita conselheira do Tribunal de Constas do Estado de Mato Grosso do Sul. Em seu lugar assumiu o empresário Antonio Russo (PR) que ainda não teve tempo de usufruir dos benefícios dados pelo Senado Federal.
Segundo o Portal Transparência do Senado, de fevereiro a julho os senadores empregaram, em média, R$ 3,8 milhões por mês para pagar uma lista de despesas que inclui gastos com telefonia, alimentação, divulgação da atividade parlamentar e deslocamento. O mandato dos senadores custa aos cofres públicos chega a R$ 51 mil.
Curiosamente, no mês que antecede o recesso parlamentar é o período onde os senadores mais gastam com verba indenizatória.
O senador petista gastou em junho R$ 32,315,37 mil; já o peemedebista gastou no mesmo período R$ 23,697,80 mil. No mesmo período a senadora Marisa Serrano só gastou R$ 603,55 com passagens aéreas já que estava almejando a vaga de conselheira.
No período de recesso parlamentar, os senadores trabalham mais arduamente para fortalecer suas bases e poder garantir que eles e seus afilhados políticos possam conseguir angariar mais votos.
No levantamento feito em âmbito nacional ficaram de fora a a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT-PR), e o senador Sérgio Souza (PMDB-PR), que a substituiu; Marisa Serrano (PSDB-MS) que assumiu uma vaga no Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul e seu suplente Antonio Russo (PR-MS); o ex-ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento (PR-AM), que deixou o cargo no Executivo há duas semanas e seu suplente João Pedro (PT-AM); Reditário Cassol (PP-RO), que assumiu a vaga do filho Ivo Cassol (PP-RO) na última quarta (13), e o ex-senador Itamar Franco (PPS-MG), morto no início de julho, que teve a vaga ocupada por Zezé Perrella (PDT-MG).