Saúde
Caravana da Saúde nas Escolas vai combater baixo rendimento escolar, afirma governador
Esse é um dos principais objetivo da nova etapa do programa, afirmou o governador Reinaldo Azambuja nesta quarta-feira.
Portal do MS
11 de Abril de 2018 - 15:55
Além de promover o bem-estar de alunos de 7 a 12 anos das redes públicas de ensino de Mato Grosso do Sul, a Caravana da Saúde nas Escolas vai combater o baixo rendimento escolar. Esse é um dos principais objetivo da nova etapa do programa, afirmou o governador Reinaldo Azambuja nesta quarta-feira (11.4).
“Identificamos que de 15% a 20% do baixo rendimento escolar dos alunos da rede pública de ensino se devem por problemas de visão ou audição. Temos hoje índices de repetência e evasão escolar por causa disso. Então, dar a esses alunos aparelhos auditivos e óculos melhora também o rendimento nas escolas”, afirmou Reinaldo Azambuja.
Lançada em Campo Grande, a Caravana da Saúde nas Escolas atenderá 42 mil alunos de colégios públicos da Capital até junho. Em todo o Estado serão 166 mil jovens e crianças atendidas, estima o governador. “No nosso planejamento, o investimento nessa modalidade de atendimento à saúde será de R$ 23 milhões”, revelou.
O secretário de Estado de Saúde, Carlos Coimbra, pediu apoio maciço de professores, coordenadores e diretores escolares para aumentar o atendimento às crianças. “É muito uma conscientização importante, pois eles terão que convocar os pais e/ou responsáveis, que darão a autorização para a realização dos exames”, explicou.
A Caravana da Saúde nas Escolas vai garantir óculos e aparelhos auditivos aos alunos que apresentarem algum tipo de necessidade. As entregas serão feitas em um dia de mobilização, quando também serão oferecidos diversos serviços à sociedade de forma geral. A expectativa é realizar todos os atendimentos até o mês de junho.
Caravana da Saúde
Criada em 2015 pelo governador Reinaldo Azambuja, a Caravana da Saúde é o maior programa de regionalização da saúde já realizado em Mato Grosso do Sul, tendo executado mais de 850 mil procedimentos, 34 mil exames e 50 mil cirurgias, com investimento de R$ 75 milhões. O projeto percorreu as 11 microrregiões de Mato Grosso do Sul.