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Saúde

Criança de 9 anos é mais uma vítima da dengue

Depois de um mês sem mortes, o boletim epidemiológico divulgou a morte de uma criança em Dourados. Outros 16 óbitos estão em investigação.

G1 MS

04 de Setembro de 2024 - 08:00

Criança de 9 anos é mais uma vítima da dengue
Mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Foto: Reprodução/RBS TV

Uma criança, de 9 anos, é a mais nova vítima da dengue em Mato Grosso do Sul, segundo o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES), divulgado nesta terça-feira (3). Antes da confirmação, o estado estava há um mês sem registrar nenhum óbito.

Conforme o boletim, a morte da criança ocorreu em Dourados, no dia 27 de agosto, porém só foi confirmada segunda-feira (2). As mortes registradas anteriormente aconteceram em Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos, Ponta Porã, Aparecida do Taboado, Mundo Novo, Campo Grande, Bonito e Iguatemi e Itaquiraí.

Ainda de acordo com o documento, entre as vítimas, 15 delas possuíam algum tipo de comorbidade. Outras 16 mortes estão em investigação. Já a criança, não havia sido vacinado contra a dengue.

Casos confirmados e prováveis

A SES aponta que 26 novos casos foram confirmados, ou seja, houve um aumento de 0,16% comparado a semana anterior, totalizando em 15,7 mil casos. Já os casos prováveis, são 19 mil, com uma redução de 0,18%, comparado ao mesmo período.

As cinco cidades com maiores incidências de casos confirmados, são: Coronel Sapucaia, Juti, Chapadão do Sul, Costa Rica e Mundo Novo. Ponta Porã é o município com mais notificações confirmadas do vírus, registrando mais de 1,9 mil casos. No mesmo ranking, estão:

  • Chapadão do Sul: 1,6 mil casos
  • Costa Rica: 1 mil casos
  • Coronel Sapucaia: 1 mil casos
  • Naviraí: 913 casos

Entenda sobre os casos prováveis

  • Segundo a SES, os casos prováveis englobam os casos em investigação, casos confirmados e ignorados. Não são considerados os casos descartados;
  • Já os casos confirmados, são os casos encerrados para o agravo, levando em conta o critério laboratorial ou clínico epidemiológico, sujeitos a alterações.